O reajuste do salário
mínimo ficou abaixo da inflação de 2017, divulgada nesta quarta-feira (10) pelo
IBGE. O cálculo é feito com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao
Consumidor), que encerrou o ano acumulado em 2,07%. O governo, no entanto,
utilizou o percentual de 1,81% para calcular o reajuste, que entrou em vigor em
1º de janeiro.
Caso fosse corrigido pela inflação observada, o salário
mínimo teria subido de R$ 937 para R$ 956, em vez dos R$ 954 válidos
atualmente.
Com a diferença, o governo prevê economizar R$ 3,4 bilhões. Essa
é a menor correção aplicada ao salário mínimo desde 1995, primeiro ano após a
criação do Real.
Por lei, esse valor é corrigido levando em conta a inflação
no ano anterior e o PIB de dois anos anteriores.
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No caso de 2018, o PIB não é levado em conta, pois em 2016 a
economia ficou no negativo, com uma retração de 3,5%. A legislação expira em
2019.
Além de definir o piso do mercado formal, o salário mínimo
também é referência para benefícios, como aposentadorias e seguro-desemprego.
Para os beneficiários do INSS que recebem acima do piso, o
reajuste foi de 1,88% (não houve desconto). Com informações da Folhapress.