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25/10/2008 00:00:00

Polícia


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A Polícia Federal (PF) confirmou, nesta sexta-feira (24), que a prisão temporária do prefeito reeleito de Porto de Pedras, Rogério Farias, foi convertida em preventiva, por um período de 30 dias que pode se estender por mais 30. Além de Farias, também foi convertida a prisão dos vereadores Oséias e Amaro Guimarães Júnior, presos na operação ‘Voto Nulo’, desencadeada pela PF.

Juiz em liberdade

O juiz Rivoldo Sarmento, preso na Operação ‘Voto Nulo’, deixou as dependências da Academia de Polícia Militar às 18h00 desta sexta-feira. Ele é acusado de ter conseguido ‘recolher’ mais de mil títulos com fins de cadastramento de eleitores, para suposta compra de votos. Sarmento também é acusado de crime eleitoral na cidade de São Miguel dos Milagres, onde a filha de Rogério Farias disputou a eleição municipal.

Segundo o advogado do juiz, Luciano Chagas, vários questionamentos sobre a prisão de Sarmento serão feitos. “Como houve favorecimento, se a filha de Rogério era candidata em São Miguel dos Milagres e perdeu a eleição?”, ressaltou o advogado.

Operação ‘Voto Nulo’

A operação ‘Voto Nulo’ foi desencadeada no dia 15 de outubro, para esclarecer denúncias de compra de voto na cidade de Porto das Pedras. A ação contou com a participação de 80 homens, entre policiais federais de Sergipe e dois civis, que cumpriram seis mandados de prisão e 20 de busca e apreensão nos municípios de Maceió, Barra de Santo Antônio e Porto de Pedras.

Dentre os presos, estão o prefeito de Porto de Pedras, Rogério Farias, e o vereador Oséias - que se entregou à polícia, além do juiz eleitoral das comarcas de Porto de Pedras e São Miguel dos Milagres, Rivoldo Sarmento. Segundo o delegado Nilton Ribeiro, a suspeita da participação do prefeito na fraude ‘se deu devido ao envolvimento de pessoas próximas a ele no caso’. “Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas prefeituras de Porto de Pedras e Barra de Santo Antônio. As investigações indicam que a campanha dele (Rogério) foi paga com verbas da prefeitura”, revelou o delegado.

Durante a operação, foram apreendidos documentos de identidade e títulos eleitorais de pessoas mortas e de outras que não cumpriam o dever eleitoral há bastante tempo. Segundo Nilton Ribeiro, perícias serão realizadas para avaliar se houve falsidade ideológica. Muitos inquéritos instaurados e denúncias estão sendo investigadas no estado. As pessoas presas responderão por corrupção eleitoral e formação de quadrilha. Também foram apreendidos computadores, armas, documentos e munição.

com gazetaweb //

 



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