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07/06/2007 00:00:00

Geral


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Com carro de som, faixas e uma carta aberta à população, dezenas de médicos realizaram um protesto para reivindicar reajuste salarial e condições de trabalho.

A caminhada começou na orla da Ponta Verde e parou, agora há pouco, em frente ao prédio onde mora o governador Teotonio Vilela Filho, na praia de Jatiúca.

“Os médicos não suportam mais as condições de trabalho a que são submetidos; vamos conversar com a categoria, governador”, dizia o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Alagoas, Wellington Galvão.

“Estamos pedindo socorro: os médicos e a população”, continuava o sindicalista, acrescentando que seis ambulatórios de Maceió estão interditados por falta de condições éticas de trabalho médico.

Mesmo com a manifestação, ninguém ligado ao governador apareceu para rebater as palavras dos médicos.

Carta aberta

Na carta aberta, os médicos explicam que a categoria acumula defasagem salarial de mais de 300%. Por isso, os médicos pedem 50% de reposição salarial, mas ainda não conseguiram negociar com o Governo.

Mesmo com a condição do Estado (de só negociar com o fim da greve), os médicos deixam claro que só retornam aos trabalhos quando o Governo atender as reivindicações.

“Nós atendemos 70 pessoas por dia, num plantão de 12 horas. Ás vezes não temos tempo nem de ir ao banheiro. E ainda faltam medicamentos e outros itens indispensáveis no trabalho”, disse um dos médicos.

Greve

Mesmo com a greve, que já dura 11 dias, funcionam normalmente as unidades de urgência e emergência – a Unidade de Emergência Armando Lages, a maternidade Santa Mônica e Unidade do Agreste.

A próxima manifestação da categoria será no domingo pela manhã, às 11h, na praia Sete Coqueiros. Já a próxima assembléia da categoria está marcada para segunda-feira.

Fonte - www.alagoas24horas.com.br



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