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27/09/2008 00:00:00

Politica


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"Professor" ou "professora" serão os "apelidos" que aparecerão com mais freqüência nas urnas eletrônicas pelo país na eleição do próximo dia 5 de outubro.

Segundo a lista de candidatos inscritos do Tribunal Superior Eleitoral, são mais de 10,5 mil que se apresentarão aos eleitores com esse tipo de qualificação antes do nome, dentre os cerca de 375 mil candidatos inscritos em todo o Brasil.

Os "Zés" estão em segundo lugar, com cerca de 8,5 mil. Patentes militares também aparecem no topo dos mais utilizados. "Sargentos" são mais de 650, "Tenentes" e "Sub-tenentes", mais de 160. Frequentarão ainda as urnas eletrônicas "Abacaxi", "Zebra" e "Melancia".


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite que os candidatos escolham o nome de urna que desejarem, mas com algumas restrições. A Justiça Eleitoral normalmente indefere os nomes que considera ‘ridículos’ ou que atentem contra o pudor. Também são vetados os casos em que se tente utilizar nomes de instituições públicas, como por exemplo: ‘José dos Correios’ ou ‘João da Petrobras’. 

“O nome ou apelido a constar na urna de votação é deferido desde que não constitua identificação existente de administração pública, empresa ou instituição de caráter público ou, ainda, que atente contra o pudor, seja ridículo ou irreverente ou estabeleça dúvida quanto à identidade do pleiteante a cargo público eletivo", diz texto do TSE.

Para o especialista em marketing e presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos, Carlos Manhanelli, o apelido só é bem-vindo em uma circunstância.

“Se o apelido vem da infância, já é algo que agrega, tudo bem. Há casos de candidatos que foram eleitos justamente porque só eram conhecidos pelo apelido”, afirmou. “Mas quando é só uma jogada política, um apelido criado só para campanha, não funciona”, completou.

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Pelo Brasil, há candidatos que levam nos apelidos o nome de outros políticos. Os "Lula" são mais de 170. Em 70 casos, os candidatos registraram o apelido de "Vereador".

Os apelidos de candidatos também copiam nomes da política internacional. Há dois candidatos registrados como "Barack Obama" e outros seis que usam como nome de urna "Bin Laden", um dos terroristas mais procurados do planeta.

No esporte, "Pelé" é o primeiro, com cerca de 170 registros, incluindo a versão "Pelezinho". "Zico" vem logo atrás, com pouco mais de 100. Há ainda "Tafarel" e "Zagallo" (aproximadamente dez cada um) e até mesmo dois que aparecem como o algoz brasileiro em Copas do Mundo: "Zidane". "Dunga" e "Maguila" são mais de 40 e "Tyson", um.

No segmento religioso, "Pastor" ou "Pastora" são mais de 1,9 mil. Há ainda 65 "Bispos" e 130 "Padres".

No mundo das celebridades ou do entretenimento, 12 se intitulam "Faustão". "Xuxa" são 30 e "Tiririca" e "Palhaço", 25. Também há registro de 15 "Pinóquios".

Família e bichos

Entre familiares, "Tia" ou "Tiazinha" são mais de 500. Já "Tio" ou "Tiozinho", mais de 300. "Mãe", "Vó", "Vô", mais de 40.

De gêneros alimentícios, a lista reúne "Feijão", "Arroz" e "Macarrão". Dentre os que recorreram a nomes de insetos, há os que adotaram "Barata", "Mosquito" e "Abelha". Entre outros animais, os eleitores encontrarão os candidatos "Zebra", "Burro", "Boi" e "Vaca".


por G1



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