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O Poder Judiciário de Alagoas, por meio do Tribunal de Justiça do Estado (TJ/AL), firmou convênio, na tarde desta terça feira (23), com o Instituto de Ensino Superior Santa Cecília - IESC, sediado no município de Arapiraca, para a concessão de estágio de complementação acadêmica, de pesquisa e extensão junto às Varas Cíveis e Criminais de Alagoas, bem como aos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e outras unidades judiciárias e administrativas do Poder.

Segundo o presidente da Corte estadual, desembargador José Fernandes de Hollanda Ferreira, o estágio é de extrema importância para que o formando em Direito tenha conhecimento sobre a rotina do Judiciário. “Há um leque imenso de oportunidades de atuação na área e sei que a vivência possibilitada pelo estágio amplia a chance de concretização dessas metas”, afirmou.

Recentemente, o Judiciário realizou um concurso para estágio destinado aos alunos do curso de Direito, no qual 19 vagas foram reservadas aos candidatos arapiraquenses. “Dois estudantes do IESC passaram no concurso, para atuarem no Fórum local. Esse convênio vai legalizar as atividades dos estudantes e incentivar a participação dos demais alunos”, afirmou o juiz Giovanni Jatubá, titular da 4ª Vara Cível de Arapiraca e coordenador do curso de Direito do IESC.

Para a diretora geral da instituição, Deusdeth Barbosa, a medida garantirá a integração entre a teoria e prática aos estudantes. “Agradecemos o apoio do Judiciário para a efetivação desse contrato. Agora os alunos terão a oportunidade de complementar o trabalho que realizamos na faculdade com a aplicação prática dos ensinos”, frisou.

O convênio foi intermediado pela Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), representada, na ocasião, pelo seu diretor-geral, desembargador José Carlos Malta Marques. “O treinamento para os estagiários aprovados já começa na próxima quinta-feira (25), às 8h30, no auditório da Esmal, onde irei recepcionar os estudantes. No curso, explicaremos o que é e como funciona o estágio, daremos noções de ética e relações humanas, entre outros temas relevantes”, explicou o magistrado.