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19/09/2008 00:00:00

Polícia


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A utilização de um reagente para revelação de sangue, conhecido como Blue Star durante o trabalho da perícia do Instituto de Criminalística de Alagoas, no caso do desaparecimento de uma jovem identificada como Ana Maria de Lima, 27, foi considerado imprescindível para o curso das investigações.

Graças ao produto usado para descobrir manchas de sangue em qualquer superfície, mesmo as que foram lavadas, os peritos conseguiram identificar inúmeros vestígios de sangue na residência, espalhados pela sala, no tapete e nos banheiros social e da suíte.

“O procedimento é simples, o reagente é aplicado na superfície e se houver qualquer marca de sangue, que não a pareça a olho nu, nós conseguimos identificar através de pontos azuis”, explicou o perito criminal José Cavalcante, acrescentando que o produto é fundamental no trabalho investigativo da polícia científica.

Entretanto, o IC de Alagoas ainda não dispõe do recurso. Segundo José Cavalcante, o trabalho de hoje foi realizado com amostras que um perito local trouxe de um congresso no Estado de Goiás. “Aproveitamos para destacar a importância da utilização desse tipo de produto no trabalho investigativo e solicitar que haja um esforço da parte do Estado para aquisição desses materiais”, frisaram os peritos.

Paralisação

Os peritos anunciaram que na próxima segunda-feira, 22, a partir da 8h haverá uma paralisação, com concentração na porta do Instituto de Criminalística (IC). A idéia é chamar atenção para os problemas estruturais e os cerca de dez anos de defasagem do equipamento utilizado no trabalho.

Os peritos exemplificam que cerca de 90% dos resultados dos exames residuográficos realizados pela perícia são falhos, graças à falta de recursos.

com alagoas24horas // danielle silva e vanessa alencar



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