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18/09/2008 00:00:00

Polícia


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“Esse personagem agora está no lugar em que ele nunca deveria ter saído: o mundo virtual”, disse o estudante de Direito, Valmir de Franca, se referindo ao suposto Tarado da Seringa que, segundo ele, nunca foi caracterizado como uma ameaça aos arapiraquenses, mas sim, mais uma das “histórias de trancoso”.

Após o surgimento de boatos sobre a existência de um homem que atacava mulheres com uma seringa cheia de sangue contaminado com o vírus da AIDS, o assunto das rodas de conversa da população de Arapiraca e de várias cidades circunvizinhas não era outro e chegou a criar uma situação de pânico nas pessoas, principalmente nas mulheres.

Nossa equipe de reportagem do Agreste chegou a publicar uma matéria, revelando que o assunto estaria interferindo até o serviço 190, da Polícia Militar, que estaria recebendo centenas de ligações diárias de pessoas alegando que teriam visto o suposto “Tarado da Seringa”. Várias pessoas ligadas a área de segurança da região, como delegados e o comando do 3º BPM foram ouvidas e alegaram que nenhum registro oficial havia sido feito por supostas vítimas.

O assunto acabou caindo no esquecimento da população, mas, na semana passada começaram a circular pela internet diversos e-mails, convidando os internautas a participarem de comunidades em apologia ao suposto psicopata.

Em uma das comunidades o criador sugere a candidatura do Tarado da Seringa para presidente e já conta com mais de 80 associados. Nesta comunidade o criador não acredita na existência do maníaco e aproveita o espaço para satirizar o caso. Em outra comunidade, com cerca 64 associados, o criador é mais cauteloso e previne as pessoas, em especial as mulheres, sobre o perigo da circulação do psicopata pelas ruas da cidade de Arapiraca.

De acordo com a psicóloga Iêda Chaves, muitas pessoas sentem o prazer de inventarem boatos só para depois verem a repercussão. Algumas pessoas, na maioria das vezes adolescentes, costumam inventar situações só para causarem situações de anormalidade. Geralmente são pessoas tímidas e que não têm como chamar a atenção em situações normais. O caso do Tarado da Seringa pode ter sido mais uma dessas situações inventadas”, afirmou a psicóloga.


com alagoasemtemporeal // adalberto custódio



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