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Maceió
15/10/2016 06:59:31

Traficantes agiam em Cruz das Almas sob comando de reeducandos, diz polícia


Traficantes agiam em Cruz das Almas sob comando de reeducandos, diz polícia
Acusados foram mostrados a imprensa ontem a tarde

Cada Minuto //

 

As polícias Civil e Militar apresentaram durante coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira, (14), 14 pessoas que foram presas após uma operação integrada contra o tráfico de drogas e homicídios no bairro de Cruz das Almas, parte baixa de Maceió. Entre os detidos, dois são reeducandos, um morreu durante troca de tiros e um menor foi apreendido.

 

A ação foi detalhada na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL) e apresentou os acusados Anderson Ferreira da Silva; Davi de Carvalho Monteiro; Amaury Mikael Vieira da Silva, de 22 anos, Adalberto Leão Viana Neto, 26, Márcio André Tavares de Lima, 41; Wenderson José Seixas Maciel, 20; Dennyson Medeiros de Moura, 26; Michele da Conceição Soares, 30; Fábio Nascimento da Silva, 22; Jonathan Carvalho Gomes, 23; Fagner Nascimento da Silva, 23, e a esposa Laís Fernanda Santos da Silva, 20; Saionara Santos da Silva, 19; Ingrid Gilliane da Silva Vieira, 24; e José Benedito Soares Filho, 26.

 

O líder da quadrilha, Felipe Barbosa da Silva, que possui antecedentes criminais, foi morto após reagir e trocar tiros com a polícia. Ele chegou a ser socorrido e conduzido ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu. Já Anderson Ferreira e Davi de Carvalho atuavam de dentro do sistema prisional e respondem pelos crimes de porte ilegal de arma e homicídios.

 

A operação foi coordenada pelo delegado Rodrigo Sarmento, da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), e buscou desarticular a organização criminosa em três residências do bairro de Cruz das Almas e adjacências, além de uma prisão realizada no município de Marechal Deodoro. O objetivo da quadrilha era abastecer os locais de atuação com maconha, crack e cocaína.

 

A operação integrada foi realizada em cumprimento a 20 mandados de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. A investigação durou 2 meses e 20 dias e ainda não terminou. Segundo o delegado Rodrigo Sarmento, a polícia ainda está em busca dos fornecedores dos entorpecentes.

 

Participaram da ação a DRN, Tigre, Asfixia, Operação Litorânea Integrada (Oplit), Comando de Policia da Capital, Radiopatrulha, Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão de Polícia de Eventos (BPE), militares do 1º Batalhão da Polícia Militar e o Grupamento Aéreo da SSP.

 



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