Polícia

O Secretário de Defesa Social, delegado aposentado da Polícia Federal, Paulo Rubim, apresentou na manhã de hoje na sede da Polícia Civil, em Jacarecica, Ilanine Inalda Moreira Rosas, Antonio Pedro de Almeira, Márcio Fortunado Barros, Gelson Ferreira de Lima, os irmãos José Pereira de Farias, José Cícero Pereira de Farias Filho e Naélio Pereira de Farias, Cabo PM Carlos Iran de Farias Alves, Sargento da PM, Valdeni Emiliano de Albuquerque, Sidney Lima dos Santos, preso em Pernambuco e José Alberto Bruno Rodrigues. Todos acusados de serem contratados para assassinar o Diretor-Geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco.

As prisões foram efetuadas em Maceió, Viçosa, Coruripe e no estado de Pernambuco. Continuam foragidos os elementos identificados como Jorginho, Ronaldo e Robertinho. Com os acusados foram encontradas várias armas como pistolas e espingarda calibre 12.

Segundo revelou o secretário Paulo Rubim, a polícia civil está investigando depósitos financeiros que foram feitos nas contas bancária dos presos. “A ameaça ao delegado Marcílio Barenco é real e estas pessoas que os senhores estão vendo, eram quem estavam prontas para executar o nosso delegado. Agora, sabemos de toda vida deles e temos certeza de que eles não tinham nenhum motivo pessoal para executar o delegado. As investigações vão continuar até chegarmos aos mandantes. Independente de que a pessoa ameaçada tenha sido o delegado Barenco. Todo cidadão que venha a sofrer esse tipo de ameaça nós vamos prender. Esse foi um trabalho desenvolvido pela inteligência da Polícia Civil, bem antes de recebemos a carta dos familiares do delegado” disse Paulo Rubim.

Nessa operação envolvendo 60 homens da Polícia Civil e oito delegados do Nirco, coordenados pelo delegado Denisson Albuquerque e policiais do Tigre. As prisões foram iniciadas na noite de ontem e só concluídas na madrugada de hoje. Das pessoas apontadas pela polícia como encarregadas de assassinar o delegado Marcílio Barenco, três estão foragidos que são: Jorginho, Ronaldo e Robertinho. “As investigações serão continuadas até chegarmos aos responsáveis dessa trama que ria resultar na morte do delegado Barenco. Depois dessa apresentação, eles irão para o Instituto Médico Legal Estácio de Lima, para realizarem o exame de corpo de delito e posteriormente serão enviados para a Casa de Detenção, através de uma prisão temporária de 30 dias”, afirmou Rubim.

com alagoasemtemreporeal // cícero santana