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04/06/2007 00:00:00

Inclusão Social


Inclusão Social
 governo vai estabelecer como meta o atendimento de 1,1 milhão de jovens entre 18 e 24 anos até 2010 por um programa social específico a ser lançado provavelmente ainda neste mês.

A nova meta constará da renovação do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), que está em fase final de estudo, com a readaptação de todas as políticas de atendimento à juventude, de combate à desigualdade e de inclusão social. 

“Nós queremos encaixar o jovem numa seqüência de programas para ele começar com o Brasil Alfabetizado e chegar lá na ponta com o Prouni (Programa Universidade para Todos)”, explicou ao G1 o secretário nacional de Juventude, Beto Cury.

 

O secretário afirmou que a intenção é anunciar neste mês as medidas e as metas que abrangem o período de 2008 a 2010. “Se a linha que estamos apontando está correta, ele (o programa) estará em condições de ser anunciado em junho”, disse o secretário.


Segundo estimativas oficiais, são cerca de 3 milhões de jovens de 18 a 24 anos que vivem nas regiões urbanas estão desempregados e não terminaram o ensino fundamental. O Projovem tem hoje 167 mil beneficiados nessa faixa etária e deve fechar este ano com 200 mil.

"Precisamos construir portas de entrada e portas de saída nos diversos programas de governo sobre a juventude e ampliar a escala de atendimento. Ampliar, até o final do mandato do presidente Lula, para milhões, o que está em centenas de milhares de jovens beneficiados por algum programa do governo”, afirmou Cury.

 Novo Projovem

Na reformulação para superar a barreira de 1 milhão de atendidos pelo novo Projovem, o governo quer ampliar de 24 para 29 anos a idade de quem está apto a ser beneficiado e de 12 para 18 meses o curso do programa, que inclui disciplinas do ensino fundamental, aulas de inglês, de informática, aprendizado de uma profissão e atividades sociais e comunitárias de forma integrada.

Cada aluno, como forma de incentivo, recebe um auxílio de R$ 100 por mês, desde que tenha 75% de freqüência nas aulas e cumpra com as atividades programadas.

Mas para atingir um terço da demanda existem obstáculos. “Esse é um jovem muito sem perspectiva. Ele tem 18 a 24 anos, só tem a quarta série e está desempregado. Está descrente, inclusive, nas instituições, não só no estado. É um público vulnerável, suscetível à cooptação pelo crime, e nós estamos disputando esse público”, disse.

“Essa disputa não tem varinha de condão, não tem solução mágica e simples. É um processo muito complexo, e só o ensino regular não resolve. Por isso, precisamos apresentar uma medida atrativa que responda às necessidades desse jovem”, acrescentou o secretário nacional.

 Políticas sociais

No final do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu um balanço à sua equipe sobre as políticas sociais e pediu para melhorar a interação entre os programas dos diferentes ministérios sociais. Foram estabelecidas seis áreas de atuação: redução da desigualdade, educação, cultura, saúde, cidadania e juventude.

Dessas seis, as medidas em educação já foram anunciadas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), e as de redução da desigualdade estão em fase final com as alterações do Bolsa Família, que dependem apenas do sinal verde do presidente Lula.

Para a juventude, segundo Cury, 80% das propostas de alteração dos 19 programas que focam o jovem estão prontas. As medidas ainda precisam passar pela mesa do presidente Lula.

Cury afirmou que a intenção é anunciar neste mês as medidas e as metas que abrangem o período de 2008 a 2010. “Se a linha que estamos apontando está correta, ele (o programa) estaria em condições de ser anunciado em junho”, disse o secretário.

Fonte G1

 



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