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03/09/2008 00:00:00

Polícia


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Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, 3, na sede da Direção Geral da Polícia Civil, dois dos dez delegados que investigam crimes de pistolagem na região do Agreste alagoano deram poucas informações sobre operação Tamaron desencadeada no dia de ontem na cidade de Arapiraca.

Os delegados Maurício Henrique Duarte e Fabiana Leão, afirmaram que os 19 mandados de prisões e 21 de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal foram solicitados com base em depoimentos de cinco inquéritos investigados pela cúpula da Polícia Civil e que apontam para cerca de três quadrilhas que vêm agindo de forma organizada, principalmente na região do agreste.

Entre as pessoas presas estão dois delegados de polícia civil, dois agentes de polícia civil, um soldado da Polícia Militar e um sargento do Corpo de Bombeiros Militar.

Foram presos durante a operação em Arapiraca: Branco do Cigarro; Sandro da Bebida; Ronaldo Machante; Humberto - irmão do delegado Gilberto França -; os policiais civis Alessandro (conhecido como Supla) e Alberto, o soldado PM Edilson; sargento BM José Josenilton Amaral de Brito (conhecido como cabo Palmeira); além de Lúcia Lira – viúva do empresário Severino da Bananeira; e dos delegados Cícero Torres e Gilberto de França.

De acordo com o delegado Maurício Duarte, não haviam mandados de prisão contra o delegado Cícero Torres e contra Lúcia Lira. “O delegado foi preso porque estava de posse de uma arma sem registro e liberado mediante pagamento de fiança. Já Lúcia Lira, estava como arma e munições de uso restrito das forças armadas, crime inafiançável. Tínhamos um mandado contra o delegado Gilberto França, mas ele já se encontrava preso acusado de participação em um homicídio”, explicou.

Questionado sobre os crimes que teriam desencadeado as prisões, Maurício Duarte informou que são homicídios ocorridos desde o ano de 2002 e que estavam sem solução. Segundo ele, esses crimes estavam não haviam sido elucidados por falta de provas, oriundas de falta de estrutura e de vontade dos investigadores.

“Essa foi a maior operação da Polícia Civil desencadeada no agreste alagoano e contou com a participação de 60 policiais e 15 delegados. Alguns mandados de prisões temporárias ainda estão sendo cumpridos. Todas as pessoas são acusadas de crimes de pistolagem e formação de quadrilha”, completou.

Os presos durante a operação serão encaminhados para o sistema penitenciário de Alagoas.

com alagoas24horas // flávia duarte



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