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20/08/2008 00:00:00

Polícia


Polícia

Antonio Aragão

 

 

Agentes da Policia Civil de União dos Palmares sob o comando do delegado Cícero Lima prenderam na tarde desta quarta feira (20), quando saia de sua residência José Antonio de Melo, vulgo “Costela” (foto 1) 30 anos, casado, pai de três filhos menores, trabalhador rural residente em uma das ruas do Bairro da Vaquejada na periferia da cidade, e Anderson Matias, (foto 2 sem capacete) de 18 anos de idade, cobrador de ônibus desempregado, residente no Bairro Roberto Correia de Araújo.

 

Contra “Costela” pesa no mínimo sete acusações de crimes de morte, além de ser tido pela policia o maior traficante de drogas da região. O ultimo crime de que é acusado, segundo o delegado Cícero Lima (foto 3), é do crime seguido de morte, (o conhecido latrocínio que não é tipificado no Código Penal), ocorrido no dia sete deste mês, quando foi morto a tiros no interior de sua residência o paraplégico José Alves da Silva Filho, cujo assassinato obteve grande repercussão na sociedade local pela maneira brutal como foi praticado.

 

O delegado ainda disse que “Costela” disparou contra a vitima e quem apanhou o dinheiro (R$ 400,00) foi o Anderson. “Este fato – continua – foi comprovado pela esposa da vitima e diversas testemunhas, que acabam de depor e confirmar o que já suspeitávamos. Por esta razão, e para dar continuidade as investigações e apurar os demais crimes atribuídos aos acusados, solicitei a Justiça à prisão temporária dos dois pelo prazo de 30 dias, tempo suficiente para concluir as investigações”, afirmou Dr. Cícero.

 

Álibi contestado

 

Preso em um dos xadrezes da Delegacia Regional, José Antonio, o “Costela” ao conversar com a tribuna, disse que era inocente das acusações que pesam sobre ele. “O crime do José Alves foi no dia sete, e eu fui operado de hérnia no dia seis, como pode ter sido eu? No dia sete, sai o dia todo, pois estou resolvendo problemas trabalhistas com a Usina Lajinha, onde trabalhei” afirma o acusado.

 

Já Anderson Matias, que não permitiu ser fotografado pela imprensa (a foto foi cedida pela Policia Civil), “querem que eu assuma um crime que não cometi, e me botam aqui (referindo-se ao xadrez), e o delegado ainda disse que vamos descer para o presídio. Nada mais tenho a dizer” finalizou bastante irritado.

 

 

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