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25/07/2008 00:00:00

Municípios


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No dia 24 de julho de 2007 todos os Movimentos Campesinos de Alagoas, reunidos, ocuparam a fazenda Boa Vista, dos irmãos Renan e Olavo Calheiros, no município de Murici – marcado pelos mandos e desmandos da família. O ato aconteceu em comemoração ao Dia do Trabalhador Rural, dia 25 de julho, com objetivo de denunciar a grilagem e a violência no campo.

No Dia do Trabalhador Rural de 2008, camponeses sem-terra acompanhados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), ocuparam o Cartório de Murici para relembrar o episódio do ano passado.

A escolha do cartório se dá porque a posse ilegal das terras acontece em conivência com os cartórios. Em Murici, após denúncia dos movimentos sociais que apontaram para fraudes em documentos de posse de terra, fez com que o cartório sofresse intervenção e a tabeliã Maria de Lourdes Ferreira Moura – que tem concessão do cartório há 35 anos e é o principal alvo de processo administrativo da Corregedoria Geral de Justiça – foi afastada por 90 dias. Porém, hoje Moura continua no cargo, apesar das antigas denúncias e da entrega do relatório ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) pelo corregedor-geral da justiça desembargador Sebastião Costa Filho, em 04 de janeiro de 2008*, que recomenda a exoneração da tabeliã.

Por isso, trabalhadores rurais sem-terra do Estado estão exigindo o julgamento da tabeliã pelo Conselho Estadual da Magistratura e seu afastamento definitivo, contra a grilagem de terras e em defesa da Reforma Agrária.

Fonte: Assessoria



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