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12/06/2008 00:00:00

Saúde


Saúde

Até o dia 2 de junho desse ano o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVE), do Hospital Hélvio Auto, já registrou mais de 1200 atendimentos a pacientes com picadas de animais peçonhentos, o que representa um aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. Referência em doenças infecto-contagiosas, a unidade hospitalar também é a principal instituição de saúde do estado de Alagoas a oferecer esse tipo de atendimento. Picadas de escorpiões e de cobra, são, nessa ordem, os casos mais freqüentes.

“O hospital está equipado para atender a esses casos e a prova disso são os índices de mortalidade baixíssimos registrados anualmente”, afirma Gilberto Salustiano, infectologista do Hélvio Auto. Este ano não foi registrada nenhuma morte. As picadas de escorpiões ocorrem mais comumente em bairros onde há muito lixo jogado na rua como o Jacintinho, Tabuleiro e Vergel do Lago. As picadas de escorpião, apesar da grande dor que causam, não são letais para a maioria das vítimas. Segundo o infectologista, elas são mais graves em crianças abaixo de dois anos e em pacientes idosos que apresentem quadros de diabete, problemas cardíacos ou asmáticos.

Já as ocorrências por picadas de cobras peçonhentas acontecem mais no interior, principalmente em regiões próximas às matas. Ainda de acordo com Salustiano a cobra mais comum no ataque a pessoas é a Jararaca, que geralmente fica próxima ao calor das residências. Ele aconselha que, nos casos de picada de cobra, a vítima seja encaminhada o mais rápido possível para o Hélvio Auto. “É comum nessas situações, as pessoas acharem que podem melhorar a ferida passando alho, porém, terminam causando queimaduras o que tornam ainda pior a região da picada. O melhor para aliviar a dor é passar gelo”, recomenda o infectologista.

 


com alagoas em tempo

 



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