Educação

Os funcionários administrativos de apoio das escolas públicas estaduais farão uma grave de advertência durante a próxima semana. Os funcionários reivindicam a implantação do plano de cargos e carreiras e o reajuste para os servidores de nível médio e elementar.

De acordo com a presidente do sindicato dos servidores da Educação (Sinteal) Girlene Lázaro, há cinco meses foi aprovado e sancionado o projeto de lei que cria o plano de cargos e carreiras da categoria e até o momento o governo não se manifestou. “Apresentamos a mesma proposta feita em 2006 e até o momento o governo nem aprovou e nem se manifestou. São três anos sem reajuste”, assegurou.

Girlene Lázaro disse ainda que esteve reunida com um representante da Secretaria de Estado da Educação que afirmou a inviabilidade do reajuste por que ouve um corte de R$ 62 milhões nas verbas destinadas para educação no estado. “Não podemos admitir isso. Temos alunos fora da sala de aula, alunos dividindo carteiras, faltam professores, escolas com paredes dando choque, e a educação tem parte da verba cortada”, enfatizou Girlene.

O corpo de funcionários administrativos de apoio é formado pelos motoristas, fotógrafos, merendeiras, auxiliares de serviços gerais, auxiliares de sala, somando 4669 funcionários da Secretaria de Estado da Educação.

A paralisação acontece de segunda-feira (09) até a sexta-feira (13). “Pedimos a colaboração dos professores para que sejam solidários aos companheiros, que também fazem parte da educação estadual. Sabemos das conseqüências, mas a categoria precisa ser notada”.

Como parte da paralisação na terça-feira (10) haverá um ato público com café da manhã na porta da Secretaria da Educação, no Centro de Maceió. No momento será cobrado também explicações sobre a possível venda do prédio da Secretaria e do Complexo Educacional (CEPA).

O valor reivindicado pela categoria é o reajuste de R$ 470 para nível elementar e R$ 606 para nível médio, valor já defasado, de acordo com o Sinteal.

com informações rádio gazeta