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06/06/2008 00:00:00

Polícia


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Uma mega-operação, coordenada pelo Núcleo de Investigação e Repressão ao Crime Organizado (Nirco), da Polícia Civil, prendeu nove pessoas acusadas de pertencerem a uma quadrilha acusada de diversos crimes, entre eles, assaltos a bancos, roubo, receptação e desmanche de carros, além de pistolagem. Todos tiveram suas prisões temporárias decretadas pelos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital.

O trabalho iniciado na noite de ontem (05) mobilizou cerca de 30 policiais civis e militares e aconteceu simultaneamente em Maceió e em vários municípios do Sertão alagoano. As prisões foram comandadas pelos delegados Leonardo Assunção (diretor da Área-1, da Polícia Civil) e Davi Peixoto, de Batalha.

        De acordo com o delegado Denisson Albuquerque, coordenador do Nirco, dois militares estão presos: o 1º sargento Jailson Lima dos Santos, da Polícia Militar de Alagoas, acusado de crimes de pistolagem, e o cabo José Milton Barros, da PM de Sergipe, envolvido em assaltos. O primeiro foi recolhido ao presídio militar, no Trapiche da Barra, enquanto o cabo Barros – preso no município de São José da Tapera – está detido no 8º Batalhão da PM sergipana, em Aracaju. Na residência do cabo Barros, a polícia apreendeu um rifle calibre 22, uma espingarda 12, munição e um binóculo.

            Em Maceió, a ação policial prendeu ainda na noite de ontem, o comerciante José Carlos Tenório dos Santos Júnior, o “Júnior Pirata”, dono de uma loja na Rua Cabo Reis, em Ponta Grossa, que vende vidros e para-brisas de veículos.

            Na região do Sertão alagoano, foram detidos Renato Pereira – o “Renato do Rádio”, acusado de homicídios, tráfico de drogas e de fornecer armas ao grupo; os irmãos José Araújo Silva, o “Geo”, Ademir Araújo Filho e José Buíque Júnior Silva, envolvidos em receptação de carros roubados,

            Hoje (06) de manhã, foram presos Duerno Monteiro da Silva e o primo dele, José Mack Doweel Silva, na região de Batalha.

            O delegado Denisson Albuquerque revelou que a mega-operação é resultado de um trabalho de investigação que durou cerca de três meses. A polícia acredita que a quadrilha tenha outras ramificações.

 O delegado começa a ouvir os integrantes do grupo  partir da próxima semana, quando deverá divulgar mais detalhes sobre as atividades criminosas.

            Com exceção dos militares, todos os integrantes da quadrilha serão encaminhados ainda hoje para o sistema prisional alagoano, depois de serem submetidos a exames de corpo de delito, no Instituto Médico Legal de Maceió.


por Assessoria - PC

 



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