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02/06/2008 00:00:00

Polícia


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O delegado Janderlyer Gomes, que preside o inquérito que apura o desvio de mais de R$ 280 milhões da folha de pessoal da Assembléia Legislativa de Alagoas, disse em entrevista ao Alagoas24horas que a Polícia Federal poderá pedir a prisão preventiva dos nove deputados estaduais afastados por determinação judicial.

Para que isto ocorra, no entanto, Gomes deverá colher o depoimento do presidente interino da ALE, deputado Fernando Toledo (PSDB), que deve ocorrer na próxima semana, em data que ainda será confirmada.

Segundo Janderlyer Gomes, Toledo não deverá ser indiciado, no entanto, em seu depoimento o presidente interino deverá esclarecer o porquê da liberação de recursos para os deputados afastados (verba de gabinete) mesmo após as resoluções judiciais que determinavam a suspensão do repasse. Segundo decisão do desembargador Antonio Sapucaia, os deputados afastados teriam direito, apenas, aos seus subsídios.

A Polícia Federal espera, com o depoimento de Toledo, comprovar que os deputados afastados ainda teriam influência dentro da assembléia o que serviria de base para o pedido de prisão preventiva. Informações chegadas ao Departamento de Polícia Federal em Alagoas dariam conta que o presidente afastado Antonio Albuquerque (sem partido) ainda toma as principais decisões na ALE.

O presidente interino da ALE, Fernando Toledo (PSDB), deve sofrer mais um revés esta semana, com a greve dos funcionários do Poder Legislativo, cuja paralisação foi anunciada semana passada pelo sindicato da categoria.

Mais depoimentos

Nesta segunda-feira, o delegado Janderlyer Gomes deverá ouvir o depoimento de Bruno César Jatobá, irmão do prefeito de Roteiro, Fábio Jatobá – um dos indiciados na Operação Taturana.

com alagoas24horas // cláudia galvão e luis vilar



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