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30/05/2008 00:00:00

Politíca


Politíca

Terminou por volta das 17h desta quinta-feira, 29, a sessão do pleno do Tribunal de Justiça (TJ-AL) que julgou o mérito da ação impetrada pelo Ministério Público do Estado acerca do afastamento dos cargos de parlamentares dos nove deputados estaduais indiciados na Operação Taturana. Os desembargadores Mário Ramalho Casado, José Carlos Malta e o relator Antônio Sapucaia decidiram manter a decisão por unanimidade.

Em um plenário repleto de representantes de entidades de classe e de órgãos como o Ministério Público – Coaracy Fonseca acompanhou a sessão da primeira fila – o desembargador Antônio Sapucaia da Silva participou de sua última sessão no órgão, já que se aposenta compulsoriamente amanhã, por ter completado 70 anos. Em decisão história, Sapucaia determinou o afastamento dos deputados em março deste ano.

Na abertura da sessão Sapucaia leu todos os agravos de instrumento e incidentes de percurso processuais referentes ao mérito do julgamento. Em aparte, Adelmo Cabral, advogado dos deputados afastados, teceu considerações sobre esses incidentes de processuais e chegou a citar uma possível inimizade entre Sapucaia e os deputados Isnaldo Bulhões e Arthur Lyra para pedir que Sapucaia se averbasse suspeito. O recurso também foi julgado e negado por unanimidade.

Irônico, Sapucaia esclareceu que nunca teve nenhuma inimizade com nenhum deputado. " Não tenho nada contra nenhum deputado, mas eles têm que entender que a lei tem que ser cumprida. Eu nunca cheguei a dizer que nenhum deles era feio”, rebateu.

Os deputados afastados são Antonio Albuquerque (sem partido), Edival Gaia (PSDB), Isnaldo Bulhões Junior (PMN), Cícero Amélio (PMN), Cícero Ferro (PMN), Arthur Lira (PMN), Nelito Gomes de Barros (PMN), Dudu Albuquerque (sem partido) e Maurício Tavares (PRB). Destes, seis já foram substituídos pelos suplentes na Assembléia Legislativa.

Ampal

O presidente da Associação do Ministério Público- Ampal, Eduardo Tavares se manifestou depois da decisão do Tribunal de Justiça de manter os deputados, acusados de desviar 280 milhões da Assembléia Legislativa, afastados.

Eduardo Tavares espera que as investigações culminem com a cassação dos mandatos dos deputados, ou seja, com o afastamento definitivo dos parlamentares. “Acabou a era do medo no Estado. Alagoas tem dado mostras que seu povo é ordeiro e tem senso de justiça”, enfatizou o presidente da Ampal acrescentando que é inconcebível que agentes públicos e políticos afrontem dessa forma a sociedade, surrupiando os cofres públicos sem nenhuma punição.

com alagoas24horas m// vanessa alencar e danielle silva



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