Política

A recuperação do coletor-tronco de esgotos da bacia da orla marítima, em Maceió, a ampliação do esgotamento sanitário da bacia da Pajuçara e da região baixa da capital, além de anéis de distribuição de água em vários bairros da capital e a substituição de 150 km de redes de distribuição de águas antigas e do aqueduto do sistema Catolé-Cardoso, já são prioridades no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. Assim como a urbanização do Vale do Reginaldo e da favela Sururu de Capote, e o esgotamento sanitário e a urbanização de assentamentos precários em Arapiraca.

A inclusão dessas prioridades no programa foi definida na tarde desta quarta-feira, no Palácio do Planalto, em Brasília, numa reunião entre o governador Teotonio Vilela Filho, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa e o representante do prefeito Cícero Almeida, de Maceió, secretário-geral Elionaldo Magalhães, além do secretário estadual de Planejamento, Sérgio Moreira, que acumula a Secretaria de Estado de Infra-estrutura; do diretor da Agência de Habitação do Estado, Marcos Fireman; da secretária de Planejamento de Arapiraca, Rosa Ângelo, e do deputado federal Benedito de Lira, coordenador da bancada de Alagoas.

Caso todos os projetos de Alagoas sejam inseridos no PAC, o governo federal investirá no Estado, nos próximo quatro anos, cerca de R$ 800 milhões, a maior parte em obras estruturantes. Segundo o ministro Márcio Fortes, todas as obras hídricas de Alagoas já estão garantidas no programa pelo presidente Lula, desde janeiro deste ano. Na reunião de hoje, a pauta foi exclusivamente sobre abastecimento de água, esgotamento sanitário e urbanização de favelas.

Positiva

Para o governador, a reunião foi positiva porque há receptividade do governo federal com as questões de Alagoas. A comitiva foi recebida pela ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, que recomendou a Miriam Belchior e Jurema Valença, técnicas responsáveis pela elaboração dos projetos do PAC, total atenção para com o Estado. “O mais importante do PAC é que não há contingenciamento de verbas; por isso é importante incluir o máximo possível de projetos na área de infra-estrutura”, comentou o governador.

O secretário-geral da prefeitura de Maceió, Elionaldo Magalhães, disse que essa parceria entre município e Estado é fundamental para reverter os indicadores sociais negativos de Alagoas. “Temos que trabalhar juntos, acabou a eleição, temos que pensar e executar um projeto único de desenvolvimento para Maceió e Alagoas”, afirmou. O deputado Benedito de Lira também defende a unidade em defesa do Estado. “O projeto por Alagoas não deve e não pode ter divergências”, argumentou. “Quem ganha com essa união de forças é o povo de Maceió e de Alagoas”, acrescentou o parlamentar.

A expectativa do governo federal é de que até a segunda quinzena de junho se possa ter definido todos os projetos do PAC e já começar a contratação dos serviços.

Fonte: Agência Alagoas