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08/05/2008 00:00:00

Política


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Em sua primeira entrevista depois de eleito vice-presidente e presidente interino da Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas, o deputado estadual Fernando Toledo (PSDB), se disse um parlamentar independente e garantiu que não sofre influências, “nem pertence a nenhum grupo político, seja afastado ou dentro do próprio parlamento”, destacou.

Fernando Toledo ressaltou ainda que assume a Mesa Diretora – ainda que interinamente – com propósitos e determinação. “Estamos querendo encontrar uma saída e hoje com esta Mesa Diretora eleita estaremos colhendo este fruto”, colocou o presidente interino, que ainda anunciou uma auditoria externa na Assembléia Legislativa de Alagoas.

“Nós temos conhecimento de uma ‘folha suspeita’ na Assembléia Legislativa. Realizaremos uma auditoria de uma empresa externa por meio de licitação para detectar erros e implantar, a partir daí, implantar um Plano de Cargos e Carreiras para corrigir uma injustiça com os servidores. Isto não será uma ação para 60 ou 90 dias, nós queremos isto de imediato”, colocou Fernando Toledo.

O deputado estadual disse que ao assumir a presidência da Casa Tavares Bastos, suspendeu “seus interesses de assumir uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado de Alagoas”. Fernando Toledo elogiou ainda o trabalho feito pelo deputado estadual Alberto Sextafeira (PSB).

“O Sextafeira deu um passo importante e ousado quando comandou a Casa, inclusive dando início a discussão do duodécimo. Nós estamos estudando o quanto pode ser reduzido. A proposta do Executivo inviabilizaria o parlamento. Nós vamos completar o trabalho que vinha sendo feito neste sentido”, salientou.

O presidente interino ainda avaliou como legítimo o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, que investiga o destino do desfalque de mais de R$ 280 milhões do Poder Legislativo. O inquérito da PF já indiciou mais de cem pessoas, entre elas 14 parlamentares. Noves destes estão afastados do parlamento. Entre eles, o presidente Antônio Albuquerque (sem partido), apontado como líder da quadrilha.

“Nós já estávamos no caminho da transparência, com o site, o jornal. Claro que não iríamos encontrar o que a Polícia Federal encontrou, porque não faz parte do nosso papel trabalhar olhando o retrovisor. Não é nossa função buscar erros de gestões anteriores. Isto cabe ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas, que poderia ter sido mais ativo e acho legítima as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público”, avaliou.

Para Fernando Toledo a forma como as eleições aconteceram – com cinco cargos, ao invés de uma Mesa Diretora por completa – foi a mais acertada. “Os que retornarem, caso assim a Justiça decida, podem inclusive retornar aos cargos da Mesa Diretora. Nós não criamos estas vagas, elas surgiram por conta da renúncia de alguns membros da Mesa”, finalizou.

Além de Toledo, foram eleitos para recompor a Mesa Diretora, Gilvan Barros (PMN), Carlos Cavalcante (PTdoB), Jota Cavalcante (PDT) e Marcelo Vitor (PTB).

com alagoas24horas m// luis vilar 



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