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22/05/2007 00:00:00

Coruripe


Coruripe

O delegado de Coruripe Antônio Rosalvo Cardoso disse – agora há pouco – que o policial civil Valter Araújo Moares Filho e a amiga Bruna Vitalino da Silva – encontrados mortos na manhã de hoje, em uma estrada que dá acesso à Usina Guaxuma, em Coruripe – foram vítimas de latrocínio.

De acordo com o delegado, Valter Araújo foi abordado pelos bandidos, quando parou o veículo Pálio de cor azul e placa MUV-6214/AL, que pertence a uma amiga de Bruna - em um posto de combustíveis na cidade de Coruripe. A última vez que Valter Araújo foi visto com vida, ele disse que estava indo para uma lanchonete com Bruna Vitalino.

Segundo policiais de Coruripe, as vítimas teriam se conhecido no dia do assassinato. Contudo, informações extra-oficiais dão conta que ambos mantinham um romance. Os bandidos renderam o casal e roubaram o veículo. Valter Araújo foi assassinado com cinco disparos de arma de fogo, sendo dois nas mãos, um no peito e dois na cabeça. Ela foi assassinada com dois tiros.

Os corpos já foram recolhidos do local e trazidos para o Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML), onde serão submetidos à necropsia e em seguida liberados para sepultamento. Valter Araújo era formado em Agronomia e trabalhava como policial civil há cinco anos. Ele estava lotado na delegacia de Coruripe.

O delegado classificou Valter Araújo como um bom policial. Segundo ele, o agente não faltava e as investigações começaram desde domingo, após ele não ter aparecido na delegacia, nem ter dado notícias. A Polícia Civil não conseguiu contato com o agente e começou a procurá-lo. O corpo foi encontrado ao lado do cadáver de Bruna Vitalino, na manhã de hoje.

O carro em que o casal foi abordado foi encontrado, horas depois, nas proximidades da cidade de Arapiraca. O veículo foi recolhido à Delegacia Regional daquela cidade, onde foi submetido à perícia. Dentro do veículo, a Polícia Civil de Alagoas encontrou uma pistola 380, um carregador, quatro munições intactas e um par de algemas com número e identificação da Secretaria de Defesa Social.

Antônio Rosalvo destacou que a primeira linha de investigação é de que o policial civil foi vítima de um latrocínio (matar para roubar). No entanto, outras hipóteses – como, por exemplo, crime passional – ainda não estão descartadas. O delegado não sabe quantos bandidos participaram da ação que resultou no duplo homicídio.

Fonte - www.alagoas24horas.com.br



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