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24/04/2008 00:00:00

Polícia


Polícia

Há quase um mês em Alagoas, a Força Nacional de Segurança Pública já registrou 4.500 ações no Estado, entre detenções, apreensão de armas e drogas, abordagem de pessoas e veículos e cumprimento de mandados de busca e apreensão. Dentro desses números, 37 pessoas foram presas nas operações da FNS, sempre desencadeadas em conjunto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope). O planejamento das ações a serem desenvolvidas é feito entre a Secretaria de Defesa Social e o Comando de Policiamento da Capital tendo como foco as áreas que possuem um alto índice de criminalidade.

“O que é mais complicado aqui em Alagoas é o alto número de assassinatos, isso assusta muito. A gente não pode comparar com outros estados porque há outras questões envolvidas. O fator social tem que ser observado também, não é apenas uma questão de segurança pública e de Polícia, não podemos pensar assim, porque a criminalidade está associada a outros fatores também”, disse o Capitão Aurélio Pelozato, comandante da Força em Alagoas.

Com base no número de homicídios registrados pelo Copom, o Capitão afirma que os assassinatos diminuíram em Maceió e atribui isso ao empenho das Polícias para tentar conter a violência que existe em Alagoas. Ele contou que a média dos três primeiros meses do ano foi de 140 homicídios, o que já caiu no mês de abril. Mas, para o Capitão Pelozato, o importante é comparar os dados com os mesmos meses de anos anteriores para se ter uma idéia do aumento ou diminuição da criminalidade.

“Nós realizamos as nossas ações e tivemos um bom resultado. Para se ter uma idéia, 3508 pessoas, 258 motos e 122 carros foram abordados. No caso das motos, é muito importante esse tipo de ação, pois muitos assaltos acontecem com os ladrões em moto. A intenção é essa, diminuir o número de assassinatos e aumentar o número de apreensões de armas, drogas e prender quem for encontrados com elas”, ressaltou Pelozato. Os números apresentados pelo militar se referem às ocorrências registradas de 01 a 21 de abril e contabilizadas na Planilha de Produtividade.

 

Prazo

 

Inicialmente, a Força Nacional deverá ficar dois meses, prazo que se encerra no dia 28 de junho, mas a tropa poderá prolongar esse tempo no estado se o governo estadual fizer uma solicitação nesse sentido à Brasília. O Capitão Pelozato disse que em todas as cidades onde o uso da Força Nacional foi solicitado, houve renovação do prazo.

“Tudo vai depender do que o governo achar mais viável. Hoje, temos 54 policiais, o que também pode aumentar, de acordo com a necessidade. Mas, é importante que se repita que a Força de Nacional de Segurança não vai acabar com a violência. A Polícia não vai resolver nada sozinha, é preciso investimentos também nessa área, promovendo o reaparelhamento e o fator social não pode ser esquecido. A população não pode pensar que a Força Nacional vai resolver tudo, porque não vai. Só a  Polícia não conterá a violência em Alagoas”, afirmou Pelozato, referindo-se a necessidade de outras políticas públicas de prevenção.. A Força Nacional de Segurança Pública, criada em 2004, é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).


com alemtemporeal.com.br // teresa cristina

 



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