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18/05/2007 00:00:00

Fora de Circulação


Fora de Circulação

Um trabalho conjunto dos serviços de inteligência das polícias Civil de Alagoas e da Bahia resultou prisão de uma quadrilha de seqüestradores que vinha agindo nos dois Estados.

Oito acusados de envolvimento no bando foram presos quando homens do Tático Integrado Grupo de Resgate Especial (Tigre) e policiais baianos estouraram o local que serviu de cativeiro para empresária Elizabete Maria Zatti, que havia sido seqüestrada na cidade de São Miguel dos Campos.

Segundo a polícia, a quadrilha também está envolvida no seqüestro das estudantes Geórgia Oliveira dos Santos, 21, e Verena Matos de Moura, 24, ocorrido no dia 24 de abril, quando chegavam ao Hotel Portal da Ilha, no município de Paulo Afonso (BA). Um dia depois, integrantes do bando seqüestraram a empresária Elizabete Zatti, em São Miguel.

A partir da confirmação deste segundo seqüestro, foi iniciada uma operação conjunta das polícias dos dois estados com o intuito de localizar e prender os integrantes da quadrilha.

Numa ação rápida, os policiais conseguiram localizar o cativeiro da empresária na cidade de Arapiraca, onde foi presa parte do bando. As diligências levaram ainda a prisão de outros envolvidos nos crimes na cidade de Penedo.

Os acusados foram identificados como Fabiana Ferreira Santos, José Selmo da Silva “Baby”, Luiz Carlos Ferreira Alves “Carlinhos”, Willamis da Rocha Iwaschita, Maria José da Silva “Tutu”, Derivanio de Araújo Ferreira, Maria Bernardino Ferreira Alves “Bel” e Edson da Silva Santos “Jô Mototaxi”, todos identificados e reconhecidos pelas vítimas.

Com Fabiana Ferreira, esposa de Willamis Iwaschita, os policiais apreenderam R$ 4,2 mil, dinheiro que havia sido pago como resgate pela libertação das vítimas. Foi a seqüestradora quem apontou o cativeiro da empresária para os policiais.

A polícia também apreendeu duas motocicletas que estavam em poder de Luiz Carlos e José Selmo, ambos responsáveis por fazer a guarda do cativeiro das vítimas. As motos foram compradas por cada um com o dinheiro que receberam dos seqüestros.

Dados do Tigre revelam ainda que, através do seu negociador, a polícia conseguiu reduzir o valor do resgate exigido pelos seqüestradores para a libertação da empresária, de R$ 100 para R$ 8,5 mil, que foram pagos no Centro da cidade de Campo Alegre (AL) no dia 26 de abril.

A Polícia Civil alagoana, por meio do setor de inteligência, vinha mantendo as informações sobre a prisão da quadrilha sob sigilo em virtude de ainda haver três acusados foragidos, e os policiais estarem desenvolvendo operações no intuito de capturá-los.

O coordenador do Tigre, delegado Flávio Saraiva, que retornou recentemente de um curso em Israel, enfatiza que o trabalho de investigação que envolve casos mais rumorosos, a exemplo de seqüestro, precisa ser resolvido no mais absoluto sigilo.

Fonte: Assessoria



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