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28/02/2008 00:00:00

Justiça


Justiça

O julgamento de José Laércio Rodrigues de Melo, o Laércio Boiadeiro, e de Jasson Lacerda Cavalcante que deveria ocorrer na manhã de hoje, no Fórum do Barro Duro, foi adiado para o próximo dia 7 de março, às 7h30. Os dois são acusados de assassinarem o ex-prefeito de Batalha, José Rodrigues Dantas, o Zé Miguel, e sua esposa, Matilde Tereza Toscano de Souza. O duplo homicídio ocorreu em 19 de maio de 1999, na rodovia AL 220, na cidade de Jaramataia.

O anúncio do adiamento do julgamento do caso foi feito agora há pouco, pelo juiz Geraldo Amorim, que preside o júri. Segundo o magistrado o adiamento ocorreu porque os advogados de Jasson Lacerda Cavalcante apresentaram um atestado assinado pelo médico Vanilson Pereira de Melo, alegando que o réu está com hipertensão e transtornos de conduta – não especificado – por isso, Jasson não estaria em condições de se apresentar perante o tribunal do Júri.

Diante disso, o juiz Geraldo Amorim fez ligação telefônica para o posto policial de Batalha ordenando aos policiais de plantão que fossem até a residência de Jasson Cavalcante e o levassem até o posto saúde para que a médica de plantão o examinasse.

No entanto, a médica plantonista não se encontrava no posto. Ao ser informado do ocorrido, o magistrado manteve conversa com a enfermeira-chefe do posto médico. “A enfermeira disse que verificou a pressão do réu e que a mesma estava normal, porém que Jasson aparentava estar com transtornos, mas seu estado de saúde é considerado normal”, contou o magistrado, acrescentando que para reverter o problema de saúde de Jasson Cavalcante, o médico Vanilson Pereira havia prescrito a substância Dipirona.

O outro acusado, Laércio n Boaideiro compareceu ao Fórum. A defesa dos acusados, que antes estava sendo feita pelo advogado Raimundo Palmeira, passou para as mãos do advogado José Fragoso Cavalcanti.

O filho do ex-prefeito José Miguel, José Emílio Dantas, que estava no Fórum de Maceió para acompanhar o julgamento, disse que sua família espera por justiça. Falou ainda que sentem-se intimidados em Batalha, mas afirmou que não deixarão a cidade.

Dantas informou que o acusado Jasson Cavalcante trabalha atualmente como segurança de uma indústria de laticínios do município. “Já ficou comprovado o envolvimento dos dois (Jasson e Laércio) no assassinato do meu pai. Esperamos, agora que a justiça seja feita”, disse ele. “Essas pessoas são um bando. Nós, da nossa família, temos residência e trabalho fixos. Eles não. Eles vivem na ilegalidade e isso, está comprovado nos autos do processo”, declarou Dantas.

com alagoasagora.com.br // claudia walquiria e lirida nerys



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