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waldson costa
Professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) estão reunidos, na manhã desta quarta (15), no auditório do prédio da Reitoria, no campus universitário, em Maceió, para avaliar os 90 dias de paralisação da categoria – completados nesta quinta-feira (16) – e definir os rumos da mobilização.
Segundo o diretor financeiro da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), Ailton Falcão, a preocupação da categoria diz respeito ao fato de o governo federal ter encerrado as negociações sem atender as reivindicações da maior parte dos professores.
“Agora, além do esforço para que o governo atenda as nossas reivindicações, temos também que lutar para que as negociações sejam retomadas, já que a avaliação das propostas foi encerrada pelo governo, que fechou com uma pequena parte dos docentes, sem atender nenhuma reivindicação da ampla maioria”, expôs Falcão, destacando que os grevistas também planejam fazer um ato público durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Alagoas.
“Vamos aproveitar também para definir os próximos passos da mobilização que vem angustiando docentes e estudantes das universidades federais. Queremos findar a greve, mas também queremos que parte das reivindicações seja atendida. Desta forma, não descartamos uma mobilização para chamarmos a atenção da presidente quando ela estiver em Maceió”, completou o diretor, acrescentando que a classe também cobra a melhoria das condições de trabalho.
Pauta
A proposta defendida pelos profissionais contém as seguintes reivindicações: carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios; variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas - correspondente ao salário mínimo do Dieese -; e percentuais de acréscimos relativos à titulação e ao regime de trabalho.
Ainda de acordo com a Adufal, quanto à titulação, os professores almejam um adicional de 37% para o mestrado e de 75% para doutorado e livre-docência
