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Justiça
08/08/2012 10:30:02

Justiça concede liberdade à Mirella Granconatto


Justiça concede liberdade à Mirella Granconatto
Mirella Granconato

cadaminuto //

 

O Juiz Maurício Breda revogou, na noite desta terça-feira (07,) a prisão preventiva da jovem Mirella Granconatto presa acusada de ser a mandante do sequestro e morte da estudante de fisioterapia, Gioavanna Tenório. A informação foi divulgada pelo advogado de defesa, Raimundo Palmeira, por meio de sua página na rede social facebook.

 

Na decisão, o magistrado determinou que a jovem seja monitorada através da tornozeleira eletrônica. Mirella Granconato estava detida no Presídio Santa Luzia, desde o dia 28 de junho de 2011, quando foi presa, acusada, juntamente com seu marido Toni Bandeira, pelo Ministério Público do Estado de Alagoas de serem os mandantes do assassinato. O crime ocorreu em junho do mesmo ano. 

 

Giovanna Tenório foi encontrada morta no dia 06 junho de 2011, em estado de decomposição avançado, num canavial, no município de Rio Largo. O corpo da estudante estava enrolado em um lençol e apresentava sinais de violência nas costas. Os peritos também encontraram um cordão de nylon no pescoço. A universitária estava com os mesmos trajes que usava quando desapareceu.

 

Antônio Bandeira e a mulher, Mirella Granconato tiveram seus nomes relacionados ao rapto e morte da estudante. Giovanna já manteve um caso amoroso com o empresário que havia negado que era casado. Tudo foi descoberto em uma festa em uma boate noturna de Maceió, onde Tony estava na companhia da mulher que flagrou um suposto encontro entre ele - o marido, e Giovanna.

 

As duas teriam discutido bastante e chegaram a trocar empurrões. Dias após, Mirella chegou a ameaçar por telefone a ex-amante do marido, que manteve alguns encontros com Tony às escondidas, conforme relatos de amigos da estudante.

 

No dia que a jovem desapareceu, ela teria avisado a família, antes de sair de casa, que não retornaria para almoçar. Giovanna passou a manhã participando do estágio do curso que era matriculada, no Cesmac. O estágio acontecia no Dique Estrada, região Sul de Maceió.
A retornar do estágio Giovanna teria falado a amigas que ia almoçar com um 'amigo' em um restaurante localizado próximo da agência do Banco do Brasil da Avenida Thomaz Espíndola, no bairro do Farol.

 

Amigas de Giovanna alegam que a estudante não falou o nome do 'amigo', mas demonstrava muita alegria. Foi esse 'amigo' que teria telefonado para ela pedindo para se apressar, pois já estava aguardando a moça. Este foi o último dia que amigos e parentes viram Giovanna com vida.

 

As investigações foram acompanhadas pelo Grupo Estadual de Combate ao Crime Organizado (Gecoc), do Ministério Público Estadual e juízes da 17ª Vara de Maceió, responsável pelas investigações de crimes praticados por grupos organizados.

Tony e a mulher alegam, em suas defesas, inocência na participação desse caso. Os dois chegaram a confirmar um relacionamento dele com a estudante morta e as brigas de Mirella com Giovanna.



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