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26/06/2012 14:31:32

Rumores em União dão conta que existe recrutamento de operários para trabalhos no interior de Angola


Rumores em União dão conta que existe recrutamento de operários para trabalhos no interior de Angola
Luanda - capital de Angola

Existem rumores entre os trabalhadores que residem na periferia de União dos Palmares que uma empresa paulista deverá enviar nos proximos dias para a região representantes com a finalidade de recrutar trabalhadores e os enviar para serviços de construção em usinas de açucar em Angola um país africano que acaba de sair de uma guerra civil e que detém um dos piores indices de desenvolvimento humano do mundo.

Conforme a informação (ainda não comprovada), trinta palmarinos têm a pretensão de se inscrever no audacioso programa, razão pela qual a editoria deste noticioso procurou um empreiteiro de obras de construção e reparos em usinas da região e buscou na sua experiência (inclusive naquele país) algumas informações, obtendo as seguintes respostas: a) salário: a epoca em que fez a excursão trabalhista, um operário estrangeiro recebia mensalmente entre 1.500 e 2.000 dolares enquanto os nativos percebiam em torno de 300 a 400 dolares o que originav am constante conflitos. Se aqui em Alagoas se mata por dois e dez reais (trafico de drogas), lá se mata por dferenças salariais; b) alojamento: para os estrangeiros, apartamentos luxuosos sem distinção de cargos. Os nativos ao termino de cada jornada diária de trabalho repousam em tendas improvisadas.Também há diferença na alimentação e nos cuidados com a saúde.

Finalmente, a segurança: pelas condições do pais onde predomina a diferença social e a desigualdade além da herança do sangue guerreiro do povo, não se pode sair (os estrangeiros) dos alojamentos. Qualquer contato com o mundo exterior (fora da obra) tem de ser acompanhado de escolta de soldados do exercito sob ameaça de saque ou mesmo de morte.

Um religioso que reside em União dos Palmares de origem afriacana foi perguntado sobre e assunto e principalmente relacionado a violencia, confirmou o que disse o empresário e justificou afirmando que o governo até antes de findar a revolução recrutou mihares de soldados, porém, quando a guerra acabou, estes soldados (cansativamente treinados somente para combate com as forças inimigas)  foram dispensados. Como os estrangeiros têm prioridade – pelo fato da mão de obra especifica – o que eles não têm, predomina a violência. No mais, o país tem muitas caracteristicas do interior do Brasil.

A economia de Angola

A economia de Angola caracterizava-se, até à década de 1970, por ser predominantemente agrícola, sendo o café sua principal cultura. Seguiam-se-lhe cana-de-açúcar, sisal, milho, óleo de coco e amendoim. Entre as culturas comerciais, destacavam-se o algodão, o tabaco e a borracha. A produção de batata, arroz, cacau e banana era relativamente importante. Os maiores rebanhos eram de gado bovino, caprino e suíno.

Angola é rica em minerais, especialmente diamantes, petróleo e minério de ferro; possui também jazidas de cobre, manganês, fosfatos, sal, mica, chumbo, estanho, ouro, prata e platina. As minas de diamante estão localizadas perto de Dundo, no distrito de Luanda. Importantes jazidas de petróleo foram descobertas em 1966, ao largo de Cabinda, e mais tarde ao largo da costa até Luanda, tornando Angola num dos importantes países produtores de petróleo, com um desenvolvimento económico possibilitado e dominado por esta atividade. Em 1975 foram localizados depósitos de urânio perto da fronteira com a Namíbia.

As principais indústrias do território são as de beneficiamento de oleaginosas, cereais, carnes, algodão e tabaco. Merece destaque, também, a produção de açúcar, cerveja, cimento e madeira, além do refino de petróleo.

Pobreza e desigualdade social

Os benefícios do crescimento econômico de Angola chegam de maneira bastante desigual à população. É visível o rápido enriquecimento de um segmento social ligado aos detentores do poder político, administrativo e militar. Um leque de "classes médias" encontra-se em formação nas cidades onde se concentram mais de 50% da população. No país, grande parte da população vive em condições de pobreza relativa, com grandes diferenças entre as cidades e o campo: um inquérito realizado em 2008 pelo Instituto Nacional de Estatística indica que 37% da população angolana vive abaixo da linha de pobreza, especialmente no meio rural (o índice de pobreza é de 58,3%, enquanto o do meio urbano é de apenas 19%). Nas cidades grande parte das famílias, além dos classificados como pobres, está remetida para estratégias de sobrevivência. Nas área urbanas, também as desigualdades sociais são mais evidentes, especialmente em Luanda..

Localização de Angola

Angola é um país da costa ocidental de África, cujo território principal é limitado a norte e a nordeste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Inclui também o enclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos vizinhos já mencionados, Angola é o país mais próximo da colónia britânica de Santa Helena. Angola foi uma antiga colónia de Portugal, com o início da colonização no século XV, e permaneceu como colónia portuguesa até à independência em 1975. O primeiro europeu a chegar a Angola foi o explorador português Diogo Cão. A sua capital e a maior cidade é Luanda.

 

Angola é o segundo maior produtor de petróleo e exportador de diamantes da África Subsariana. A sua economia tem vindo a crescer fortemente, mas o índice de corrupção é um dos mais altos do mundo, e o seu Desenvolvimento Humano é muito baixo.

 

Politica

 

O regime político vigente em Angola é o presidencialismo, em que o Presidente da República é igualmente chefe do Governo, que tem ainda poderes legislativos. O ramo executivo do governo é composto pelo presidente (atualmente José Eduardo dos Santos), pelo vice-presidente (Fernando da Piedade Dias dos Santos, desde Janeiro de 2010, quando foi aprovada nova Constituição) e pelo Conselho de Ministros.

 

Os governadores das 18 províncias são nomeados pelo presidente e executam as suas directivas. A Lei Constitucional de 1992 estabelece as linhas gerais da estrutura do governo e enquadra os direitos e deveres dos cidadãos. O sistema legal baseia-se no português e na lei do costume, mas é fraco e fragmentado. Existem tribunais só em 12 dos mais de 140 municípios do país. Um Supremo Tribunal serve como tribunal de apelação. O Tribunal Constitucional é o órgão supremo da jurisdição constitucional, teve a sua Lei Orgânica aprovada pela Lei n.° 2/08, de 17 de Junho, e a sua primeira tarefa foi a validação das candidaturas dos partidos políticos às eleições legislativas de 5 de Setembro de 2008.

 

A guerra civil de 27 anos causou grandes danos às instituições políticas e sociais do país. As Nações Unidas estimam em 1,8 milhões o número de pessoas internamente deslocadas, enquanto que o número mais aceite entre as pessoas afectadas pela guerra atinge os 4 milhões. As condições de vida quotidiana em todo o país e especialmente em Luanda (que tem uma população de cerca de 4 milhões, embora algumas estimativas não oficiais apontem para um número muito superior) espelham o colapso das infra-estruturas administrativas bem como de muitas instituições sociais. A grave situação económica do país inviabiliza um apoio governamental efectivo a muitas instituições sociais. Há hospitais sem medicamentos ou equipamentos básicos, há escolas que não têm livros e é frequente que os funcionários públicos não tenham à disposição aquilo de que necessitam para o seu trabalho.

 

Em Angola, e mais especialmente em Luanda, a estrutura e as práticas do regime político criaram um clima de descontentamento que até à data teve pouca expressão pública, não apenas por receio, mas também por falta de mecanismos de articulação credíveis [nota 24]. Entretanto, aparentemente inspirada pelas revoltas populares em diferentes países árabes, correram em Fevereiro/Março de 2011 iniciativas para organizar pela Internet, em Luanda, demonstrações de protesto contra o regime [38] [nota 25]. Uma nova manifestação, visando em particular a pessoa do Presidente, teve lugar em inícios de Setembro de 2011.

 

Por outro lado, começa a fazer sentir-se um certo peso internacional de Angola, particularmente a nível regional, devido à sua força económica e ao seu poderio militar. O regime angolano mantém a intenção de realizar novas eleições parlamentares em 2012, respeitando pela primeira vez o prazo constitucional de 4 anos entre eleições.

 

editoria //

informações enciplopédia eletronica wikipedia

 




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