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ailton avlis - ascama
As medidas moralizadoras que atingirão em cheio a rotina dos funcionários da Câmara Municipal de Arapiraca, também chegarão aos vereadores.
De acordo com a associação dos funcionários da Casa, o Tribunal de Contas da União(TCU) deverá entrar em cena em breve e uma das medidas é exigir que os parlamentares prestem contas da verba de gabinete, hoje de R$ 9.500 reais mensais.
" Eles terão que prestar contas através de nota fiscal eletrônica", disse o presidente da entidade, Josivaldo Pinheiro, em entrevista ao AlagoasTempo.
Atualmente os vereadores justificam o recurso através da nomesação de assessores, mas o sistema mudará.
Os parlamentares arapiraquenses já terão que se enquadrar no Termo de Ajuste de Conduta celebrado entre a Câmara Municipal e o Ministério Público Estadual. Eles serão obrigados a demitir 40 por cento de seus assessores, hoje numa média de 11 para cada um.
Irritado, um funcionário que pediu para não ser identificado, comentou que " os parlamentares recebem o dinheiro, mas os gabinetes não são utilizados".
Entre salário, verba de gabinete e assessorias o gasto com cada vereador chega a quase R$ 25 mil reais, revelou ainda a Ascama.
A Casa terá 120 dias para se adequar às novas medidas.