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Um dia após o início da greve dos médicos legistas em Alagoas, doze corpos aguardam a liberação do Instituto Médico Legal (IML) em Maceió. De acordo com informações dos próprios funcionários do IML, oito corpos estão nas chamadas geladeiras e quatro corpos aguardam no chão do instituto.
Ainda segundo os funcionários, os 30% obrigatórios de serviços não estão sendo mantidos porque os médicos aguardam uma posição do Estado, que se comprometeu a negociar. Eles relataram que esperam que os exames de corpo de delito e de flagrante sejam realizados no Hospital Geral do Estado (HGE).
Em assembleia realizada na última segunda-feira (18), na sede do Sindicato dos Médicos de Alagoas, os médicos legistas vinculados ao Instituto Médico Legal (IML) decidiram decretar greve. A paralisação foi deliberada pelos 30 profissionais que atuam nos institutos da capital e interior.
Entre os principais pontos da pauta dos médicos legistas estão o pedido de transferência do IML da capital, a estruturação do IML de Arapiraca e o reajuste salarial dos profissionais - que defendem que o governo estadual adote a tabela de vencimentos definida pela Federação Nacional dos Médicos.