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15/01/2008 00:00:00

Saúde


Saúde

Mesmo após a confirmação que Alagoas não está incluído na área classificada como endêmica para a febre amarela, a Secretaria de Estadual de Saúde, em um esforço junto ao Ministério da Saúde, estará disponibilizando a partir de amanhã vacinas contra a doença.

Devido à grande procura, a Sesau estará se reunindo com o município de Maceió para a definição de medidas que possam beneficiar com vacina aqueles que realmente irão viajar para as áreas de risco.

A Sesau está propondo que a distribuição de vacinas seja centralizado no 1° e 2 ° Centro de Saúde da Capital e feita de forma racionada para todos aqueles que forem as regiões classificadas como de risco e que podem ser consultadas em um mapa que ficará exposto na portas destas unidades.

Segundo o Ministério, as áreas endêmicas são; Toda a Região Norte e Centro-Oeste, o sul de Minas Gerais, Bahia e Piauí, alguns municípios do Maranhão e oeste e noroeste de São Paulo e da Região Sul.

Municípios como Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, que costumam ser o maior destino dos turistas alagoanos durante o carnaval estão fora das áreas endêmicas.

“É importante neste momento as pessoas tenham a certeza que Alagoas está fora da área de risco e como não há um número de vacina suficiente no País teremos que tomar estas medidas para que a vacina atenda realmente quem precisa” explicou Célia Torres, superintendente de Vigilância a Saúde.

Sobre a doença

Ainda segundo a nota, a febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda transmitida por vetores (hemagogos/silvestre e Aedes aegypti/urbano), com elevado potencial de disseminação. Tem como agente etiológico um arbovírus.

O homem é o único hospedeiro importante para a febre amarela urbana. Na febre amarela silvestre os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros do vírus. A transmissão ocorre através da picada dos mosquitos transmissores infectados. O período de incubação da doença vai de 3 a 6 dias após a picada do mosquito infectado.

Os sintomas da febre amarela são: insuficiência hepática e renal, quando da instalação de um quadro toxêmico (febre, diarréia, vômito com aspecto de borra de café, icterícia, oligúria, anúria, albuminúria e manifestações hemorrágicas como gengivorragia, epistaxe, otorragias, hematêmese, melena, hematúria e sangramentos em locais de punção venosa). Também são manifestações clínicas da doença, prostração, obnubilação mental e torpor, em muitos casos evolui para óbito em torno de 7 dias.

Não existe tratamento específico para a febre amarela. Requer hospitalização com repouso, reposição de líquidos e das perdas sanguíneas. Em situação de gravidade o paciente deve ir para UTI.O HDT é o hospital de referência no Estado. Como medida de controle, estando em área urbana infestada por Aedes Aegypti, o quarto do paciente deve ser telado e utilizar mosquiteiro. Deve-se realizar um bloqueio vacinal nas áreas onde o paciente esteve no período de viremia e avaliar a cobertura vacinal para saber a extensão inicial e seletividade do bloqueio.

Fonte: Ascom Sesau



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