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Moradores da cidade de Teotônio Vilela, município alagoano cujo nome é uma homenagem ao pai do governador Teotônio Vilela Filho, vivem em clima de medo. Somente nesta sexta-feira, 04, três situações registradas pela Polícia Militar, entre elas um assassinato, mostram que o Estado onde nasceu um dos ícones das “Diretas Já”, movimento de redemocratização do Brasil, está carente de segurança pública.
O homicídio praticado às 18 horas por dois indivíduos desconhecidos vitimou Juarez Argemiro, 42 anos, executado a tiros quando se encontrava na porta de sua casa, imóvel número 03 da Quadra H, localizada no Parque do Futuro. O bairro situado no Centro da cidade já é chamado popularmente de ‘Parque Sem Futuro’ por conta dos índices de violência, crimes que em sua maioria tem relação com o tráfico de drogas.
De acordo com relato de testemunhas à Polícia Militar, os autores do assassinato estavam em uma motocicleta cujo modelo não foi identificado. Após disparar contra Juarez Argemiro, eles fugiram. A vítima foi levada por populares até o hospital de Teotônio Vilela, sendo removida para a Unidade de Emergência do Agreste, mas faleceu a caminho do pronto-socorro localizado em Arapiraca.
Preso com revólver
Horas antes do registro do homicídio, a Polícia Militar havia efetuado a prisão de Jackson Alves da Silva, 20 anos, citado no relatório como autor do crime classificado como porte ilegal de arma de fogo. Ele foi detido no Centro da cidade às 15h40 com um revólver calibre 32 da marca Taurus que carregava uma munição deflagrada.
A captura aconteceu quando uma guarnição da Rocam realizava rondas e se deparou com indivíduos que demonstravam atitude suspeita numa moto. A revista resultou na localização da arma com o acusado que foi conduzido para a Central de Polícia Civil localizada em São Miguel dos Campos. A moto Honda CG 125 de cor verde e placa MVB 8261 pilotada por Jackson Alves foi recolhida para a sede local da PM.
Ameaças
O terceiro caso registrado pela Polícia Militar em Teotônio Vilela foi de ameaça. Wilson Oliveira Costa Mota, 24 anos, e Gabriel Gomes Melo, 20 anos, disseram que trabalham numa agência bancária da rede particular na cidade e entraram em contato por volta das 9h30 com a Polícia Militar para informar que receberam ameaças por meio de telefonemas anônimos.
Diante dos frequentes casos de assaltos a bancos, com funcionários e seus parentes feitos reféns para a prática do crime em Alagoas, os autores da queixa foram orientados a entrar em contato com a Polícia Civil para formalizar a denúncia.
