A 17ª Vara Criminal determinou, nesta sexta-feira, 27, a prorrogação da prisão do delegado Haroldo Lucca Gonçalves, preso desde o começo da semana suspeito de envolvimento no desaparecimento de cheques apreendidos durante a Operação Espectro.
Os cheques estavam sob a custódia da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Decotap), da qual o delegado é o titular.
A prorrogação da prisão temporária foi solicitada pela comissão de delegados da Polícia Civil (PC) que investiga o desaparecimento dos cheques, que totalizariam cerca de R$ 1 milhão.
A comissão também solicitou a prisão de mais três pessoas suspeitas de envolvimento no caso: Marcos Gomes Pontes (corretor de imóveis), Márcio de Magalhães (comerciante) e Cássio Felipe Moura (autônomo).
De acordo com as investigações do Deic, os cheques foram retirados pelo delegado Haroldo Lucca Gonçalves e utilizados em uma transação comercial.
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