Comandante do exército explica incidente e nega excessos em treinamentos

Dias após o incidente durante um treinamento do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR), no qual o aluno Gustavo Santos Lopes passou mal e encontra-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia, o Comandante do 59º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército em Alagoas, explicou como é o treinamento e negou qualquer tipo de excesso na atividade.

De acordo com o Coronel Pinto Sampaio, comandante do 59º Batalhão, o treinamento no qual participava Gustavo Santos Lopes é habitual da companhia e o caso pode ser classificado como atípico.

“Os alunos realizam atividades físicas regulares, que evita qualquer tipo de incidente como esse. Acreditamos que foi um caso atípico, que não é comum acontecer e olhe que esse tipo de atividade é tradicional do Exército Brasileiro”, disse o coronel.

Em conversa com o coronel, foi informado que durante a noite da última segunda-feira (23), no tradicional acampamento, estava sendo realizada a atividade de instrução regular, com os alunos participando de uma marcha para formação de guerreiros e utilizavam todos os aparatos de uniforme, armas e segurança.

De acordo com o coronel, cerca de 240 recrutas do exército e mais 30 alunos do NPOR estavam participando da atividade e só Gustavo teria passado mal, sendo encaminhado rapidamente para a unidade hospitalar, onde se encontra até o momento.

Indagado sobre os possíveis excessos cometidos na atividade, o coronel Pinto Sampaio afastou totalmente essa possibilidade. “Quem já passou por esse treinamento sabe que o exército não usa desse tipo de artefato. Os alunos são preparados para suportar as dificuldades e todo o treinamento tem acompanhamento médico. Além disso, estamos analisando se o Gustavo tinha algum tipo de problema de saúde ou comeu algo que possa ter acarretado essa situação”, afirmou.

Gustavo Santos Lopes está internado na UTI da Santa Casa de Misericórdia, onde está com problemas no rins e o seu estado de saúde é grave, mas considerado estável, sem pioras apresentadas nos últimos dias.

O comandante do exército afirmou que toda a assistência necessária está sendo prestada ao aluno e que logo que se recupere, terá a sua situação diante do grupamento definida, se retorna ou não ao NPOR.
 

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paulo chancey junior