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08/01/2008 00:00:00

Economia


Economia
A cesta básica ficou mais cara em Maceió e fechou o mês de dezembro com alta de 3,32% com relação a novembro, segundo dados do Índice de Preço ao Consumidor (IPC), medido pela Secretaria do Planejamento e do Orçamento (Seplan), que verifica a inflação na capital. Para comprar a cesta básica em dezembro, o trabalhador comprometeu 40,34% do salário mínimo, o equivalente a R$ 153,30 para alimentar a família, contra R$ 140,67 em novembro.
 
A alta no preço da cesta básica segue uma tendência nacional. Segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em 2007, o alto da cesta superou em todas as capitais o reajuste do salário mínimo, em abril do ano passado, de 8,57%.
 
O IPC na capital alagoana fechou dezembro com uma alta de 1,08%, e o acumulado de 2007 foi de 6,61%. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (08) Pela Superintendência de Produção de Gestão da Informação da Seplan.
 
Dentre os doze itens que compõem a cesta básica, somente o pão francês registrou queda em dezembro, que foi de -0,94%. Ficaram estáveis os preços do feijão - ao contrário do restante do país, em que o produto teve altas significativas de até 200% em algumas regiões - e do arroz.
 
O maior aumento foi do tomate (11,51%), seguido pelo óleo de soja (6,84%), açúcar (5,74%), farinha de mandioca (5,63%), carne (2,41%), manteiga (2,05%), banana (1,72%), café (1,53%) e leite (0,50%).
 
De acordo com o responsável pelo IPC, Gilvan Sinésio, o tomate e a carne foram os itens que mais colaboraram para a alta da cesta básica na capital. “Também o açúcar subiu muito porque este é um período de entressafra”, comenta. “O feijão e o arroz não registraram variação, o que significa que continuam altos”, observa Gilvan Sinésio.
 
Ainda de acordo com o IPC, em dezembro somente os gastos com fumo e bebidas registraram queda (-0,89%). Os outros grupos registraram alta de preços: alimentação (1,79%), despesas pessoais (0,87%), educação (0,78%), artigos de vestuário, calçados e tecidos (0,64%), transportes (0,50%), habitação (0,29%), artigos diversos (0,26%). Os gastos com saúde não apresentaram variação.
 
Para Gilvan Sinésio, a queda no preço das bebidas foi motivada pelas promoções de fim de ano, e a alta nos gastos com educação é um reflexo do período de compra de material escolar. Em 2007, as maiores variações acumuladas foram com habitação (14,93%), vestuário (13,68%) e alimentação (4,75%).

por Assessoria

 

 



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