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27/12/2007 00:00:00

Polícia


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O deputado estadual Cícero Ferro (PMN) negou a acusação feita pela Polícia Civil de Alagoas de que seria o autor intelectual do assassinato do vereador Fernando Aldo, crime ocorrido no dia 1° de outubro em Mata Grande durante um carnaval fora de época. O parlamentar concedeu uma entrevista agora há pouco em sua residência no condomínio Aldebaran.

Ferro deu as declarações, depois da entrevista coletiva dos delegados Kátia Emanuele, José Edson e Paulo Cerqueira, responsáveis pelo inquérito que apura o assassinato de Fernando Aldo. Os delegados afirmaram que o crime foi encomendado por R$ 20 mil e o inquérito também aponta como autores materiais os policiais militares Dilson Alves (reformado) e Carlos Marlon Gomes Ribeiro, juntamente com outros dois elementos conhecidos como Welligton e Nildo, que estão foragidos.

Ferro disse que não conhece nenhum Carlos. “O Carlos que eu conheço e falo todos os dias é o meu chefe de gabinete”, disse o deputado. Ferro disse ainda que tudo não passa de uma armação política para derrubá-lo. “Eu não faço política na região, apenas tenho uma amizade com o Luiz Carlos Costa, o Lula Cabeleira, que hoje tem mais de 80% de aceitação do povo de Delmiro”, afirmou Cícero Ferro.

“O caso estava esclarecido e já tinha um indiciado, agora foi um engano, já tenho problems demais e vivo fugindo da violência e da morte, agora aparece mais um”, desabafou o parlamentar em sua casa. Ferro negou qualquer relação com o vereador assassinado. “Eu só o cumprimentei uma vez na casa de um amigo aqui em Maceió, antes tinha citado o seu nome (do vereador) em um comício em Delmiro, quando disse do palanque que o vereador estava filmando e só”, disse Cícero Ferro.

No final da entrevista, o deputado disse que quer as provas de sua participação no crime. “Eles disseram que tinham fotos e gravações das ligações, eu quero ver tudo”, finalizou.

Crime

Fernando Aldo, vereador por Delmiro Gouveia, foi assassinado no dia 1º de outubro em Mata Grande, depois de deixar o camarote do Mata Grande Fest. O crime teria sido encomendado desde o mês de maio deste ano e Fernando Aldo passou a ser observado pelos acusados a partir de outubro como relataram os delegados.

"No dia 30 de setembro, na Festa do Vaqueiro, Fernando Aldo já estava sendo perseguido pelos acusados, mas como o vereador passou a noite toda com o filho de seis anos nos braços, o crime foi adiado. Entretanto, no Mata Grande Fest, Fernando falou aos familiares que estava cansado e que iria descansar no carro. Ao chegar no veículo, observou que os pneus estavam furados e ao abrir a porta foi surpreendido por nove tiros de pistola nove milímetros desferido pelo soldado Marlon”, contou o diretor-geral da PC, Carlos Alberto Reis.

Aldair

O inquérito também inocenta o PM Aldair Gonçalves. Segundo o diretor-gerall da Polícia Civil, delegado Carlos Alberto Reis, Aldair foi reconhecido erroneamente por uma testemunha, devido a semelhança física com um dos acusados, Marlon.



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