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24/12/2007 00:00:00

Natal


Natal
Em plena celebração do Natal, o arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz, disse que o consumismo pregado pelos capitalistas está fazendo com que muitas pessoas esqueçam o verdadeiro sentido da data e a transformem apenas em uma época para se dar presentes e de aquecimento do comércio. Ele acredita, no entanto, que essa mentalidade tende a diminuir ao longo dos anos, pois já percebe que a sociedade está começando a mudar de mentalidade.

“O consumismo tira o sentimento religioso do Natal, caracterizando-o  com um sentido mercantilista. Isso não pode acontecer, já que é uma data na qual se comemora o nascimento de Jesus Cristo. O verdadeiro significado não pode ser esquecido. As famílias têm que se reunir com esse sentimento”, orientou o arcebispo.

Dom Antônio diz que a realidade da Era do Consumismo, onde o ter é mais importante que o ser, que teve início com a Revolução Industrial, é a grande responsável pela inversão de valores, que faz com que as pessoas esqueçam o verdadeiro espírito do Natal e lembrem do período apenas como uma ocasião de dar e receber presentes.

“Tudo isso é conseqüência do mercantilismo e do neoliberalismo. Muitos elegem o deus do consumo e do dinheiro e rejeitam o Deus da paz e do amor. Quando o consumismo é o mais importante e o homem só vale enquanto produz e enquanto tem, começa a existir uma crise no ser. Temos que celebrar o Deus que nasce no nosso meio, já que isso é uma grande honra”, observou Dom Antônio.
 
Missa de Natal
 
A tradicional Missa do Galo, que se celebra no Natal, acontece nesta segunda-feira, às 22 horas, na Praça dos Martírios. O arcebispo convida a participação de toda a sociedade e anunciou que “terá muita música, muita luz, muito espírito cristão. Todos estão convidados, vai ser muito bonita. Vamos comemorar o aniversário de Jesus, porque não podemos fazer a festa e esquecer o convidado principal. Dom Antônio deixou como mensagem para os alagoanos a luta pela esperança, reforçando que é esta a razão de ser que jamais pode ser perdida. “Quem tem esperança não se decepciona jamais. Construamos a paz e lutemos contra a violência que surgirá a esperança”, disse ele, confirmou também a continuidade da realização das Missas pela Paz, sempre na última quinta-feira de cada mês, na Igreja da Catedral, que tiveram início em razão da crescente criminalidade no Estado.
 
com alemtemporeal.com.br // teresa cristina


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