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22/12/2007 00:00:00

Polícia


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Mesmo depois de uma declaração onde o governador teria dito que Sá Rocha só sairia do governo se quisesse fontes palacianas garantiram que a secretaria de Defesa Social mudará de direção nas primeiras semanas de janeiro.

O ex-superintendente da Polícia Federal em Alagoas, Paulo Rubim foi o nome indicado pelo superintendente nacional da instituição Luiz Fernando e pelo ministro da Justiça Tarso Genro durante o encontro com o governador Teotônio Vilela em Brasília.

O nome de Paulo Rubim desagrada à maioria dos deputados que estão sob a investigação da Operação Taturana. A equipe do Alagoas em Tempo Real apurou que três destes parlamentares teriam indicado o delegado Flávio Saraiva para o cargo, nome que não agrada o governador.

Quem é Paulo Rubim?

Paulo Rubim foi superintendente por um ano em Alagoas e teve seu trabalho prejudicado pela pressão exercida pelo grupo do senador Renan Calheiros em Brasília que teria ainda uma “certa influência” no Ministério da Justiça.

Durante a gestão de Paulo Rubim a PF recebeu o narcotraficante Fernandinho Beira-Mar por 39 dias e realizou as investigações sobre a morte do professor Paulo Bandeira em Satuba apontando a autoria material do crime ao na época prefeito do município Adalberon Moraes.

Mas o grande trabalho do gaúcho nascido em 1952, casado, pai de três filhos, e formado em Direito pela Universidade do Rio Grande do Sul foi a operação que desbaratou uma organização criminosa formado por deputados, juízes e desembargadores no Espírito santo. O presidente da Assembléia Legislativa daquele estado foi preso e um juiz chegou a ser assassinado durante o processo.

Paulo Rubim tem ainda cursos de formação no FBI, a polícia federal dos Estados Unidos e na BKA, a polícia da Alemanha e está na Pf desde 1976 se aposentando logo após sair da superintendência de Alagoas.

Carta Branca

Segundo as informações Paulo Rubim viria com carta branca para trazer ou escolher sua equipe. Coincidentemente hoje três pessoas ligadas ao ex-policial civil Jessé James acusaram o delegado Mauricio Barenco de ter supostamente torturado uma das testemunhas.

Barenco seria uma das surpresas da nova equipe da Polícia Civil podendo até assumir a chefia do setor.
com alemtemporeal.com.br


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