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19/12/2007 00:00:00

Economia


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Apenas 10 municípios de Alagoas concentraram 70,27% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de 2005. Enquanto isso, os dez municípios com menor participação responderam juntos por 0,83% do PIB do mesmo período.

Os dados são da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan), por meio da Superintendência de Produção e Gestão da Informação (Supegi), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O valor do PIB do Estado em 2005 chegou a R$ 14,134 bilhões. Desse total, 43,26% estão em Maceió. A capital já respondeu por mais de 50% do PIB do Estado, mas, com a revisão metodológica e a mudança no ano base da pesquisa, outras atividades foram incluídas, totalizando 17. “Dessa forma, a participação relativa de Maceió caiu, mas não significa que a cidade passou a produzir menos que em anos anteriores”, explica o superintendente da Supegi, José Cândido do Nascimento.

Os dez municípios com maior participação no PIB do Estado em 2005 foram: Maceió (43,26%), Arapiraca (6,28%), Marechal Deodoro (3,98%), Delmiro Gouveia (3,64%), Coruripe (3,08%), São Miguel dos Campos (3,02%), Rio Largo (2,12%), Palmeira dos Índios (1,69%), Penedo (1,66%) e União dos Palmares (1,54%).

De acordo com José Cândido do Nascimento, as principais atividades que colaboraram para o desempenho desses municípios no PIB são o setor de serviços e a indústria. “Essas cidades ou são pólos regionais ou estão na região metropolitana de Maceió e concentram 50,88% da população do Estado”, destaca o superintendente.

Os 10 municípios com menor participação no PIB de 2005 são: Carneiros (0,10%), Japaratinga (0,10%), Jundiá (0,10%), Tanque d’Arca (0,09%), Coqueiro Seco (0,09%), Olho d’Água Grande (0,08%), Palestina (0,07%), Belém (0,07%), Mar Vermelho (0,07%), Pindoba (0,06%). Todos eles possuem população inferior a oito mil habitantes.

Segundo José Cândido do Nascimento, nesses municípios prevalecem atividades da administração pública, ou seja, a maioria dos empregos são gerados pelos órgãos da prefeitura, do Estado ou da União. “Nesses locais há também a economia sem produção, aquela dependente de aposentadorias e de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família”, comenta. “As atividades agrícolas são predominantemente de subsistência”, completou.

Fonte: Assessoria



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