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Polícia
14/01/2012 11:21:40

Ação policial evita que mãe e filho pulem da passarela da Ufal em Maceió


Ação policial evita que mãe e filho pulem da passarela da Ufal em Maceió
Mãe e filho foram salvos pela polícia

A Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) mostrou mais uma vez serviço e evitou uma tragédia em família, no final da noite desta sexta-feira (13), em Maceió.

 

Uma mulher identificada apenas como "Cláudia", aparentando ter seus 40 anos de idade, tentou se matar, ainda querendo 'levar' consigo o filho pequeno.

 

O garoto tem apenas 5 anos e vai ficar com essa imagem para sempre na cabeça: a da mãe segurando-o apenas por um braço de uma altura considerável.

 

De acordo com policiais do Batalhão Policial de Radiopatrulha (BPRP), Cláudia havia acabado de passar por um término de casamento e não se contentava em ficar longe do agora ex-marido.

Portanto, resolveu dar fim em sua vida. No entanto, como não tem familiares em Alagoas, 'optou' por também matar seu filho. Ela foi até a passarela que fica em frente à Universidade Federal de Alagoas, na Cidade Universitária, no bairro do Tabuleiro do Martins, decidida a cometer suicídio.

 

Dois homens que passavam pelo local ouviram a mulher gritando que ia pular com o garoto.

Prontamente, eles avisaram aos policiais que foram de imediato para a passarela - uma viatura, por sorte, fazia rondas nas imediações da faculdade.

 

Os soldados Davi e Almeida chegavam na ocorrência, quando avistaram a mãe no meio da passarela. Ambos correram até o incidente, enquanto Cláudia transpassava as duas pernas do menino de 5 anos ao som de "Não, mamãe! Não pule, não, mamãe...".

 

O PM Davi pulou em cima da mulher, enquanto o outro segurou a criança. Por pouco, não acontecia uma tragédia, pois, mesmo sendo agarrada, a mulher tentava se esquivar para concluir o que tinha ido fazer na passarela - cair em meio à rodovia BR-104.

 

Cláudia, que mora no Santos Dumont, foi contida e se acalmou. O Corpo de Bombeiros chegou para dar apoio e Conselho Tutelar  também, já acolhendo a criança, que deve ficar com algum vizinho e depois receber acompanhamento psicológico - o 'rapazinho' chorava bastante.

 

A mãe foi encaminhada de imediato para o Hospital Portutal Ramalho. "Ela está perturbada. Precisa de acompanhamento médico diário. A criança vai ficar com um vizinho, pois não tem parentes aqui. Enquanto isso tentamos contato com o ex-marido da Cláudia", comenta o conselheiro Fernando da Silva, da região VII.

 

tribunahoje //

breno airan - beatriz nunes



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