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O taxista José da Rocha Filho, de 55 anos, foi emboscado por três homens, na noite desta sexta-feira (13), quando chegava à sua casa, de número 64, na Travessa Otacílio Holanda, no conjunto Village Campestre II, em Maceió, e executado a tiros. Ele teve a cebeça esfacelada com disparos de espingarda de calibre 12.
Os criminosos, conforme o sargento Claudemir, comandante da guarnição Fox I, do Batalhao de Polícia de Guarda (BPGd), estavam armados com uma espingarda de calibre 12, um revólver e um facão e teriam saído de um canavial que fica a cerca de 20 metros da casa da vítima.
José Rocha tinha ido para casa de carona no táxi do amigo Jorge Carlos Santos Silva, de 40 anos, que mora na Rua do Sossego, no bairro do Jacintinho. “Quando ele parou o táxi, os homens se aproximaram, mandaram que corresse porque só queriam o José Rocha. E aí houve a execução com vários tiros de doze na cabeça”, relata o sargento Claudemir.
A vítima trabalhava em um Ponto de Apoio (P.A) localizado nas proximidades de um hipermecado na Avenida Gustavo Paiva, no bairro Mangabeiras. Todas as noites, ele deixava seu carro no local de trabalho e ia para casa com amigos.
“Segundo o amigo que o trouxe hoje, ele pagava aos vigilantes para olharem o seu táxi e subia todos os dias de carona”, ressalta o militar.
A polícia recebeu uma informação - dada pela esposa de Rocha – de que há um mês seu esposo vinha recebendo ameaças por telefone. “Ela não sabe dizer se era de colegas de profissão ou de outras pessoas, mas disse não ter conhecimento sobre algum tipo de intriga do marido”, conclui o sargento.
