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“Mudamos o maquinista, mas a máquina vai continuar no trilho combatendo a violência e o tráfico de drogas”. A afirmação foi do novo diretor geral da Polícia Civil, delegado José Edson ao tomar posse nesta terça feira (10), numa solenidade bastante concorrida no auditório Aquatume, no Palácio República dos Palmares. Ele ocupa o lugar do delegado Marcilio Barenco que foi nomeado recentemente procurador do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. E na vaga de José Edson que era secretário adjunto da Defesa Social assumiu o delegado Paulo Cerqueira.
Fazendo um balanço da atuação da Policia Civil em 2011, Edson disse foram 7 mil inquéritos encaminhados a Justiça, e 74% dos crimes esclarecidos. “Assumo um desafio de continuar o trabalho do delegado Barenco conclamando a união das instituições para o combate ao tráfico de drogas, responsável pelo alto índice de homicídio e consequentemente da violência no Estado”.
Sobre a denúncia do plano para assassinar os deputados Dudu Holanda e Mauricio Tavares, tendo como autor o também Cícero Ferro, o novo diretor geral da PC disse que a Defesa Social solicitou a Polícia Federal as gravações com as supostas denuncias e está esperando chegar à sede da PC. “Não posso dizer se houve ou não tal gravação, mas estamos aguardando a resposta para tomar uma posição legal sobre o assunto”, afirmou
Em seu discurso, o governador Teotônio Vilela frisou que a troca não mudará a linha de atuação da segurança pública de Alagoas. Que José Edson terá o mesmo apoio que Barenco sempre teve do governo e que ele muito em breve terá um encontro com a presidente Dilma Rousseff para discutir em detalhes do apoio Federal à segurança do Estado. “A secretária nacional do Ministério da Justiça, Regina Miki, esteve em Maceió e reafirmou que a segurança em Alagoas é prioridade para a União, por isso acredito que este ano vamos vencer e diminuir os índices de violência em Alagoas”, ressaltou.
Deixando o cargo e Alagoas, onde prestou serviços por 10 anos, o delegado Marcilio Barenco disse que sua saída se dá de forma ética e com a sensação de dever cumprido. Ele explicou que tudo que fez foi com o objetivo de possibilitar que a Polícia Civil se tornasse uma polícia de Estado. Aplaudido de pé ao final de seu discurso, ele encerrou citando o apóstolo São Paulo. “Combatí o bom combate, cumpri minha missão, guardei a fé”.
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