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18/12/2007 00:00:00

Economia


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Alagoas precisa continuar com sua política de aproximação e de diálogo com a cooperação internacional, um sistema global de financiamento que concentra blocos continentais de investimento, agências de desenvolvimento e bancos de fomento, que direcionam seus euros e dólares no apoio institucional a países e Estados nacionais considerados pobres. Só a União Européia prevê investimentos de 55 milhões de euros no Brasil. 

As informações são do economista José Luiz Rhi Saussi, consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), membro da Cooperação Italiana e especialista em cooperação técnica internacional para o desenvolvimento sustentável. Saussi está em Alagoas para desenvolver modelos de estruturação da Agência de Fomento de Alagoas (Afal), junto com técnicos da Secretaria de Planejamento e Orçamento.

 “É importante para Alagoas sua inserção no mundo, pois os recursos que dispõe nunca são  suficiente. O Estado deve buscar o efeito multiplicador desses recursos e a saída é a inserção internacional”, disse José Luiz Rhi.

Segundo ele, os organismos de fomento internacionais têm investimentos previstos de R$ 100 bilhões em países pobres, para os próximos anos. , e que tem um capital global de R$ 100 bilhões para aplicar em programas e projetos em todo o mundo.   O novo ponto de vista político permite que os territórios de um país se relacionem diretamente com as agências de cooperação internacional. É o que ele chamou de cooperação descentralizada.

 “A relação de um território com o mundo é tão importante quanto a relação dele consigo mesmo”, disse José Luis Rhi Saussi. Para ele, não existem soluções autárquicas para os problemas sócio-econômicos dos países ou de seus estados.

Saussi definiu três motivos prioritários para uma nação ou território firmar parcerias com agências e bancos internacionais de desenvolvimento: conflitos, calamidades naturais e dificuldades financeiras. Este último item é o que enquadra Alagoas como um estado propício à realização de parcerias. Saussi explicou também a importância da criação de agências locais de articulação desse tipo de cooperação, como a Afal.

Segundo ele, as parcerias com agências e bancos internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Cooperação Andina de Fomento (CAF), o Banco Centro Americano e o Banco do Sul, garantem, além de recursos financeiros, integração regional, por meio da promoção das pequenas e médias empresas, cooperação técnica e cooperação universitária. Saussi deixou claro que não faltam fundos para a realização desse tipo de parceria, mas sim idéias e projetos que possam garantir a atuação forte da Cooperação Internacional.

por Agência Alagoas

 



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