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Os filhos da ex-deputada Ceci Cunha, Adriana Cunha e Rodrigo Cunha, juntamente com a deputada federal Célia Rocha (PTB) e o defensor público André Chalub concederam entrevista coletiva na tarde de sexta-feira, 16, no auditório do Memorial da Mulher. Em pauta, os 13 anos da morte da ex-parlamentar arapiraquense, assassinada brutalmente naquela que ficou conhecida como a “Chacina da Gruta”.
Entre as diversas perguntas feitas pelos jornalistas e radialistas estavam o sentimento da família, mensagem dos filhos para o povo arapiraquense, a campanha “Viver Ceci” – lançada na noite de quinta feira, a expectativa para o julgamento, mandato parlamentar sem Ceci, a demora para marcar a audiência, outros possíveis acusados, entre outros questionamentos.
Segundo Adriana Cunha, a intenção da campanha Viver Ceci é fortalecer o nome da deputada uma espécie de “corrida política”. Ela destacou a importância de sua mãe para o cenário político e social do Estado, e afirmou que Alagoas não pode continuar sendo conhecida como terra de pistoleiro.
“Queremos levantar a bandeira da justiça, brigar pelo nosso Estado. Esperamos que a justiça seja feita, principalmente por tudo que minha mãe representou e representa, por sua historia de luta. Não podemos deixar que o crime de mando, a pistolagem, acabe com a vida das pessoas por qualquer motivo. Não queremos impunidade”, falou Adriana.
Já Rodrigo Cunha lembrou que dois anos após perder seus pais, perdeu também a avó e o tio, e que isso marcou a família também. De acordo com ele, o Conselho Nacional de Justiça conseguiu em um ano tirar o processo da gaveta e marcar um julgamento. “Espero que a justiça seja feita. São provas cabais. O CNJ conseguiu colocar o caso Ceci Cunha na justiça plena, foi o primeiro caso, o que prova que quando se quer consegue”, disse.
Mano
Perguntado pela reportagem do Minuto Arapiraca sobre um possível dossiê do ex-deputado Talvane Albuquerque, acusado de ser o mandante do crime, contra o ex-governador Manoel Gomes de Barros, o Mano, Rodrigo Cunha afirmou que a história é mentira e que apenas foi inventada pelo acusado para ludibriar o fato.
“Ele (Talvane) tem feito isso desde o começo. Quer tirar o foco acusando o Mano. Ele vai ter que provar. Disseram que a minha mãe havia recebido um dinheiro com o ex-governador e não tinha devolvido e isso seria o motivo. Uma coisa falsa, que nunca aconteceu. É o clima do desespero. Não tenho duvidas, as provas são suficientes. Ele mandou matar para ter foro privilegiado”, opinou.
“Havia também um plano para matar o Augusto Farias, mas o Chapéu de Couro vendeu mais caro para o Augusto. O Talvane foi cassado pro conta disso. Minha mãe não tinha inimigos. Não tem como ter sido de outra forma. Existe todo um processo onde ele aparece juntamente com os executores”, completou.
A deputada federal Célia Rocha também comentou sobre Talvane: “A Ceci andava com o marido, que era seu segurança, motorista. O Talvane assumiu. Não existe duvidas de quem foi o mandante. O que existe são telefonemas detalhando tudo. Agora ficou colocando o Mano contra a sociedade, uma pessoa que não tinha nada haver. A Ceci não tinha inimigos e nunca dez política que não fosse servir”.
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igor castro
