No total foram 17.206 óbitos em 2010. É bem verdade que a maioria deles por causa de doenças, mas o que revela um número assustador revelado no Censo é a quantificação de óbitos, na faixa de 20 a 24 anos. Alagoas apresenta a relação de 798 óbitos de homens para cada 100 mulheres mortas. Para se ter uma ideia do tamanho do número elevado, o Amapá que está no outro extremo tem 260 óbitos masculinos para cada grupo de 100 mortes da população feminina. A disparidade é tamanha que o segundo pior no indicativo, a Paraíba, tem 581,6.
Para o Brasil, o valor dessa razão foi de 419,6 óbitos de homens do grupo de 20 a 24 anos de idade para 100 de mulheres desse mesmo grupo de idade. É por isso que o número tem que ser enxergado com tamanho alerta que as mortes com maiores de 70 anos representam apenas 37% do total de óbitos, a pior média do Nordeste. Ou seja, morrem menos idosos, porque eles nem chegam a alcançar essa perspectiva. É a oitava pior média do Brasil, apenas somente dos Estados do Norte e do Mato Grosso, no Centro-Oeste.
Transformando em números, Maceió teve 5.311 óbitos em 2010, entre 20 e 24 anos, foram 320 – um dos mais altos do Brasil, quase todos por mortes violentas, assassinatos ou acidentes. Entre os jovens de 15 a 19 anos, foram 240 e nos de 25 a 29 anos um total de 251. Arapiraca também revela números elevados, com 47, 86 e 82, a partir do crescimento da faixa etária na sequência das três escalas aferidas. A terceira cidade mais violenta na morte de jovens é Marechal Deodoro, seguida de Coruripe, São Miguel dos Campos, Palmeira dos Índios e Penedo.
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