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20/11/2011 08:37:52

Governo vai relançar cartilha ‘Gay vivo não dorme com inimigo’


Governo vai relançar cartilha ‘Gay vivo não dorme com inimigo’
Divulgação

Uma das medidas tomadas pela Secretaria da Mulher, Cidadania e dos Direitos Humanos contra a violência é a solicitação da instalação do grupo de segurança publica LGBT, dentro da Secretaria de Defesa Social. Além disso, a Secretaria propõe a realização da Campanha de Prevenção da Violência para a População LGBT e a republicação da cartilha “Gay vivo não dorme com inimigo” (manual de sobrevivência homossexual), com dez dicas de prevenção.

 

Ao lamentar o 17º crime com características de homofobia ocorrido ontem em Maceió, Kátia entende que esse grupo de trabalho deve ter como objetivo também trabalhar numa parceria Sociedade Civil e Governo, no sentido de diagnosticar e promover políticas de defesa da população LGBT.

 

“Hoje a questão do segmento LGBT está em muitas famílias. Temos, por exemplo, verificado casos de homofobia em várias cidades. Acho que os jovens devem estar mais atentos a esse tipo de violência. Há pessoas que não têm o mínimo respeito por negro, homossexual, mulheres, profissionais do sexo e se acham no direito de agredi-las e violentá-las”, assinala. Kátia ressalta que a Secretaria presta acompanhamento jurídico e psicossocial às famílias das vítimas de crimes homofóbicos em Alagoas.

 

Mais um gay é morto dentro de casa na madrugada de ontem

 

O funcionário público Aldson Fernando Gomes de Lima, de 46 anos de idade, que trabalhava na cidade de Novo Lino e residia em Maceió, no bairro de Cruz das Almas, foi encontrado morto em seu apartamento localizado no Condomínio Solares 1, na madrugada de ontem, com facadas no pescoço e nas costas.

 

De acordo com o presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Nildo Correia, vizinhos e familiares confirmaram que o funcionário público seria homossexual e morava sozinho no apartamento. “O crime possivelmente teve motivação homofóbica, já que houve essa confirmação”.

 

Conforme testemunhas, condôminos teriam visto quando Aldson Fernando chegou ao condomínio em seu carro e na companhia de um homem, e que, logo em seguida, outro veículo teria chegado com mais dois rapazes sendo que um subiu e outro teria ido embora.

 

Ao passar da noite, vizinhos ouviram gritos de uma possível discussão no apartamento da vítima que posteriormente foi substituída por um total silêncio. Por esta razão, vizinhos do servidor público acionaram a polícia que de imediato atenderam a ocorrência e constataram o fato. Aldson Fernando estava morto com golpes de faca.


Policiais militares encontraram o apartamento da vítima todo revirado, e conforme testemunhas, alguns pertences foram subtraídos, como um notebook, um celular, dinheiro, entre outros objetos de valor.

 

Natural de Pernambuco, mas residente em Maceió há muitos anos, Aldson Fernando era considerado uma pessoa pacata e educada, não era casado e morava sozinho. Funcionários do prédio composto por 12 blocos e 180 apartamentos não falaram com a imprensa por não terem autorização.

 

Nildo Correia enfatizou que este seria o 17º caso de crime homofóbico este ano. No dia 11 de novembro passado o professor Ezequias Rocha Rêgo foi encontrado morto em seu apartamento no Condomínio Alfredo Gaspar de Mendonça, no bairro de  Jacarecica, com uma faca cravada no pescoço.

 

tribunahoje //

ana paula omena



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