O vereador Luiz Pedro, preso no final da manhã desta quarta-feira (09), declarou em entrevista que está sendo vítima de um complô armado por Sebastião Pereira dos Santos, pai de Carlos Roberto Rocha, servente de pedreiro assassinado em 2004. O motivo da prisão, de acordo com o próprio Luiz Pedro, seria a afirmação do pai da vítima de que teria visto veículos suspeitos rondando a porta da residência.
Depois de preso por uma equipe de agentes da Deic (Diretoria Especial de Investigação e Capturas), comandados pelo delegado Paulo Cerqueira, houve dúvidas sobre apara onde o vereador seria levado. No final da manhã ele chegou a Casa de Custódia, no Farol. Ele não passou pelo Instituto Médico Legal (IML) e assinou um termo de responsabilidade para não realizar o exame de corpo de delito.
Na porta da Casa de Custódia, Luiz Pedro fez questão de se defender da acusação de Sebastião Pereira. Segundo ele, o pai da Carlos Roberto teria matado um outro filho e estaria sob a condição de foragido, e portanto, não teria credibilidade para acusar ninguém. "Eu morro dizendo que não fui eu. Não temo a ninguém porque tenho a consciência limpa. Falo isso para a polícia, juiz e pastor. Agora ele [Sebastião] é uma pessoa que matou o próprio filho e está me acusando sem ter provas", disparou.
Na ocasião, o vereador negou ter mantido qualquer contato com o pai da vítima nos últimos dias e disse que evita até mesmo entrar no condomínio em que Sebastião reside para, segundo ele, "evitar confusões". "Todas as pessoas que foram presas nesse caso já foram soltas e todos eles disseram que eu não tenho nada haver com esse crime", ressaltou.
Outro possível motivo para a prisão, elencado por Luiz Pedro, seria a existência de perseguições políticas. "Não sei dizer quem são meus inimigos políticos, mas a época das eleições está se aproximando", cogitou o vereador que venceu as eleições de 2008 para vereador enquanto estava na prisão.
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daniel maia