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São mais de R$ 713 milhões investidos nas obras da Reconstrução e mais R$ 111 milhões pagos às empreiteiras que irão construir as casas contempladas pelo Programa e com contratos aprovados pela Caixa Econômica Federal. De acordo com o cocordenador do programa, José Thomaz Nonô, a construção exige investimentos em obras de pavimentação, parcelamento do solo, terraplanagem, drenagem, esgotamento sanitário, abastecimento de água e de energia, além da instalação de equipamentos públicos, como escolas, creches, postos de saúde, entre outros.
Cada imóvel possui 41m², divididos entre sala, cozinha, dois quartos, banheiro e área de serviço. Além disso, 3% das casas são adaptadas para deficientes físicos e contam com rampas de acesso, barras de apoio e outros equipamentos que facilitam a mobilidade dos moradores. Junto com representantes dos municípios atingidos pelas enchentes e com os responsáveis pelas obras, o coordenador do Programa, Thomaz Nonô, definiu critérios que serão utilizados para a entrega das casas às famílias atingidas pelas enchentes.
“Serão quatro critérios. Os primeiros beneficiados serão aqueles que atendem aos pré-requisitos da Caixa Econômica Federal dentro das normas do programa Minha Casa, Minha Vida. As famílias que estão nos acampamentos, prédios públicos ou inclusos no aluguel social serão as primeiras a receber as casas, em seguida virão as mulheres chefes de família, depois as gestantes ou com crianças de até um ano de idade, e finalmente os idosos e deficientes”, declarou Nonô.
Obras concluídas - Os trabalhos realizados pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) restabeleceram o abastecimento de água para mais de 50 mil pessoas. Quebrangulo, Capela e Cajueiro, cidades das zonas da Mata e Serrana de Alagoas, devastadas em 2010 pelas enchentes do rio Paraíba, já estão com suas estruturas de abastecimento de água restituídas.
Em Cajueiro, a companhia ergueu uma travessia de 90 metros de extensão no rio Paraíba. Além dessa obra, foram implantados 1.000 metros de redes de distribuição de água. O investimento foi de R$ 390 mil.
A travessia de Capela possui extensão de 90 metros. Também foi construída uma adutora de 200 milímetros de diâmetro e 600 metros de extensão para reforçar a estrutura de abastecimento, eliminando os pontos de vulnerabilidade. Nessas obras foram investidos R$ 700 mil.
Em União dos Palmares, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) concluiu acessos ao povoado da Várzea Grande e outro na comunidade quilombola, além de um trecho da AL 205, na Rua da Ponte/Taquari.
No município de Satuba, foram restaurados os acessos entre o Centro da cidade e as comunidades de Siri, Santa Apolônia, Nova Esperança e Mundaú.
Ao todo, cerca de 4,5 km de estrada em revestimento primário foram recuperados, devolvendo as condições de acessibilidade aos moradores dos quatro povoados, garantindo a locomoção até escolas, postos de saúde e mercados no Centro da cidade.
Paulo Jacinto, Cajueiro e Atalaia também inauguraram obras importantes, como a recuperação de acessos, vias urbanas, rodovias e pontes, que tem sido fundamental para que a população possa retomar suas atividades diárias.
Em Rio Largo, o governo inaugurou a escola de educação básica Professor José Edmilson de Souza, com capacidade para 450 alunos.
Também foram inauguradas outras dez obras da Reconstrução, como o muro de contenção, a nova Ponte do Riachão, estrada de acesso à Usina Utinga e diversas ruas e avenidas da cidade, totalmente pavimentadas, após a destruição causada pela enchente de 2010.
Quebrangulo está com 100% da pavimentação em paralelepípedo, que totaliza 6730m² de rua, concluídas e prontas para inauguração. Também já foi reconstruída uma ponte metálica com 100 metros de extensão e 400 milímetros de diâmetro para suportar os trechos das adutoras, onde foram investidos R$ 1,5 milhão. O município recebeu 3 Km de asfalto recuperado em importante trecho da AL 210, que liga a cidade a BR 316.
cadaminuto // ascom
