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Com a previsão de superar a produção de álcool tipo exportação do ano passado inclusive antecipando o inicio da produção que seria no final do mês, a Usina Lajinha iniciou o corte e o transporte da cana no ultimo dia 14 de setembro, mas em função das chuvas incessantes que se abatem sobre o município, desde o ultimo dia 15, foi obrigada a parar a produção três dias após o inicio, deixando imprestável na “esteira” da indústria fabril cerca de 300 toneladas de cana e outra quantidade incalculável no campo pela impossibilidade devido as chuvas do acesso dos caminhões e carregadoras.
A Usina Lajinha sozinha representa 90% da economia de União dos Palmares e da região leste de Alagoas (zona da Mata), pois emprega nos períodos tanto da safra como da entressafra perto dos seis mil funcionários o que mantém o aquecimento da economia local e dos municípios vizinhos a exemplo de Branquinha, Murici e até de Messias onde busca a matéria a matéria prima (cana) nas fazendas e utiliza a mão de obra local que abrange desde os cortadores da cana até operadores de máquinas, chefes de turma, motoristas, escriturários, executivos e todos que compõem e fazem funcionar a empresa açucareira.
Em igual situação se encontra a Usina Serra Grande no município de São José da Laje, cuja zona rural idêntico a União dos Palmares é acidentada, não permitindo o escoamento da produção, sendo, por conseqüência do imprevisto (chuvas até o final de setembro são incomuns nesta região) também obrigada a parar temporariamente a produção.
Na empresa, apesar de gentilmente recebidos pelo Gerente Administrativo, não foram repassados os números que representam as estruturas econômica, funcional e de maquinaria, mas se pode notar – mesmo no lado externo do parque fabril – as máquinas e os caminhões parados a espera que o tempo dê condições para a retomada do trabalho. Também não sem tem previsão do prejuízo causado pelo excesso de chuvas incomum nesta época do ano.
antonio aragão //
