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Polícia
20/09/2011 08:59:50

Com medo de ser assassinado, Capitão da PM pede proteção ao Estado


Com medo de ser assassinado, Capitão da PM pede proteção ao Estado
Capitão Rocha Lima

Mais um policial militar de Alagoas revelou, nesta segunda-feira (19), já acionar o Conselho Estadual de Segurança Pública para buscar segurança particular individualizada, já que o oficial afirma temer pela própria vida. Trata-se do capitão PM Rocha Lima, que procurou a imprensa para relatar o que teria sido uma nova tentativa de homicídio contra sua pessoa, no último final de semana, quando trafegava com seu veículo na Avenida Assis Chateubriand, em Maceió, e foi perseguido até a Academida de Polícia, no bairro do Trapiche.

 

Segundo ele, as ameaças têm sido constantes, inclusive a familiares. "Estão pontuando a rotina inclusive de meus três filhos. Sabem onde vou. O meu advogado já solicitou, por diversas vezes, proteção ao Conselho de Segurança, mas nada foi feito até agora. Minha família vive na angústia de ouvir a triste notícia de que fui assassinado", comentou o oficial que já exercera o posto de subcomandante do 2º Batalhão, com sede em União dos Palmares, onde ficou conhecido pelo trabalho de combate ao tráfico de drogas na região.

 

"Temo engrossar a estatística da criminalidade, já que posso ser a próxima vítima de mais uma covarde execução em Alagoas", reforçou o militar, afirmando também já ter solicitado a autorização para que possa portar uma arma de fogo, 'para que eu tente garantir minha integridade física'. 

 

Rocha Lima relata ainda que, também no último final de semana, seu irmão, que é agente penitenciário, também teria sido vítima de violência 'encomendada'.

 

"Ele foi abordado por dois homens que trajavam bermuda e sandália, identificando-se como integrantes do serviço de inteligência. Isso me causou muita estranheza porque nenhum policial age desta maneira, completamente descaracterizados. Temo uma ação desta contra a minha pessoa, já que, se isto me ocorrer, pela experiência policial que conquistei, irei reagir e poderei ser executado. Ou seja, poderão construir um argumento para tentar justificar minha morte", reforçou Lima, acrescentando esperar que o comando da Polícia Militar toma as medidas cabíveis, no sentido de se apurar o procedimento ao qual seu parente foi submetido.

 

Ainda de acordo com o capitão da PM, os homens que abordaram seu irmão teriam encaminhado um recado ao militar. "Eles disseram que estão na minha cola e que eu preciso me orientar. Sempre trabalhei honestamente, chegando a ser reverenciado pela competência operacional que ainda defendo", concluiu Rocha Lima, afirmando também precisar tomar medicamentos diariamente, 'para tentar controlar a apreensão'.




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