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Polícia
25/08/2011 09:48:29

‘O câncer de Alagoas é o desvio de dinheiro público’, diz delegado da PF


‘O câncer de Alagoas é o desvio de dinheiro público’, diz delegado da PF
Superintendente da PF em Alagoas Amaro Vieira

Com cadaminuto // gilca cinara

 

Com os resultados da Operação Pandilha, que apura o envio de recursos de Alagoas para outra região do Brasil e que teriam sido utilizados para a abertura de empresas e realização de obras no estado do Pará, o superintendente da Polícia Federal de Alagoas, Amaro Vieira afirmou que o “maior câncer de Alagoas é o desvio de dinheiro público”. A declaração foi dada durante a coletiva a imprensa ontem, na sede da PF.

 

Á frente da superintendência há três anos, o chefe da PF em Alagoas vem desenvolvendo um trabalho de investigação de forma discreta e sigilosa.

 

“Nós vamos dar prioridade ao combate de desvio de dinheiro público no Estado”, colocou. Dentre as operações supervisionadas por ele - recentemente- a Operação Mascoth colocou Alagoas no cenário nacional acerca do desvio de verbas públicas.

 

A Operação Mascotch denunciou 13 municípios alagoanos, que participaram do desvio de recursos destinados à merenda escolar. Cerca de oito milhões em recursos foram desviados dos cofres públicos.

 

As cidades envolvidas foram: Belo Monte, Limoeiro do Anadia, Traipú, Estrela de Alagoas, Craíbas, Lagoa da Canoa, Arapiraca e Maceió.

 

As investigações apontaram que o dinheiro era usado para a compra de diversos produtos e chama atenção pela aquisição de ração para cachorro, whyski e para uma festa de 15 anos. Entre os presos, estavam primeiras damas e ex-secretários das cidades onde foram constatadas as irregularidades.

 

Em Junho também deste ano, a Polícia Federal deflagrou a Operação CID-F, contra a fraude e desvio no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Foram presas vinte e duas pessoas, entre médicos-peritos, servidores do INSS e contadores. De acordo com a PF, a quadrilha foi responsável por uma fraude no INSS, que gerou um prejuízo ao órgão de R$ 12 milhões.

 

A operação recebeu o nome CID-F (Classificação Internacional de Doença) em alusão à nomenclatura do código usado pelos médicos para descrever no prontuário de licença qual a doença do paciente.



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